Start-up do mês: A Filha d´Alice quer adoçar o dia a dia dos portugueses a partir de Albergaria-a-Velha

Este mês lançámos o desafio à Incubadora de Empresas de Albergaria-a-Velha de eleger a start-up do mês. A escolhida foi A Filha d`Alice, criada há quatro anos por Soraia Oliveira, designer e artesã, que “transforma ingredientes e condimentos simples em algo delicioso”, e de forma artesanal, uma paixão que herdou da mãe.

Nome da start-up: A Filha d’Alice.

Fundadora: Soraia Oliveira, designer e artesã.

Atividade: A Filha d’Alice nasceu em 2017, com a missão de adoçar o dia a dia de todos os habitantes de Albergaria-a-Velha. Soraia Oliveira cresceu a ver a mãe a cozinhar e a achar que fazia magia “pela forma como media os ingredientes a olho, sem balança ou qualquer medida (experimentem pedir-lhe uma receita) e mesmo assim o resultado era sempre perfeito e delicioso”.

Segundo a designer e artesã, “no nosso atelier cozinhar é uma forma de amar, este é o segredo de todas as nossas receitas e o mais bem guardado entre as mães. Permite-nos transformar ingredientes e condimentos tão simples em algo tão delicioso, fazendo realçar sentimentos, provocar desejos e emoções, recordando-nos da importância de aproveitar e partilhar os pequenos prazeres da vida”.

Os produtos com o selo A Filha d´Alice são confecionados artesanalmente, com ingredientes escolhidos criteriosamente e respeitando os processos naturais. Na sua oferta encontramos bolos festivos, doces e salgados, lembranças e cabazes, e o “maravilhoso pão feito com farinhas obtidas a partir de uma moagem em mós de pedra”, conta a empreendedora ao Link To Leaders .

Existe ainda “deliciosos folhados com sabor a manteiga, o sumptuoso bolo-rei, que respeita os processos de fermentação natural, o pão de ló que se dissolve em doce magia, aos sabores do mundo como o floresta negra com kirsh, a pavlova e os sensíveis macarons com a magnífica amêndoa nacional. Garantimos ainda que vão encontrar saborosas bolachas e os tradicionais doces à base de gema, bem como bolos festivos feitos e decorados de acordo com os desejos de cada cliente, a imaginação é o limite”, revela a jovem.

Desde 2020, o atelier A Filha d’Alice, encontra-se localizado na Incubadora de Empresas de Albergaria-a-Velha.  A start-up funciona em regime de take-away, como também faz entregas ao domicílio.

Volume de negócios: “O volume de negócio tem acompanhado favoravelmente a evolução do projeto”, afirma Soraia Oliveira, que prevê para 2022 “um crescimento acentuado resultante da diversificação da oferta na área de Consultoria e Formação”.

Plano de negócios: A Filha d`Alice desenvolve soluções com recurso a ingredientes selecionados criteriosamente e a uma produção artesanal para B2C e B2B, e está a apostar em ações de formação presenciais e online.

Porque merece destaque: “Os produtos A Filha d’Alice merecem destaque pelo prazer imediato que proporcionam. Ao degustá-los, o nosso coração fica quente, cheio de amor e felicidade, o que nos permite viajar seja em momentos de alegria, festa ou uma simples celebração da vida”, realça Soraia Oliveira.

Segundo a Incubadora de Empresas de Albergaria-a-Velha, onde a start-upa se encontra neste momento a desenvolver os produtos, “todas as receitas são cuidadosamente trabalhadas, existe uma procura constante na utilização de açúcares não refinados e a utilização dos mesmos em quantidades essenciais, fazendo com que os sabores dos restantes ingredientes sejam enaltecidos. O que lhe permite reduzir em 40% a percentagem de açúcar”.

A sustentabilidade é outro dos pilares desta start-up que se “orgulha de utilizar matérias-primas de qualidade, privilegiando produtos nacionais e assegurando baixos níveis de desperdício alimentar através da produção em resposta às necessidades específicas de cada cliente”.

Outras informações relevantes: A Filha d’Alice começou por adoçar o dia e a vida de famílias e empresas em Albergaria-a-Velha, mas rapidamente conquistou clientes de outros distritos. Para esta expansão, muito contribui o facto de dar a conhecer a sua oferta em eventos gastronómicos, como, por exemplo, no Festival Pão de Portugal.

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