5 dicas para que a sua marca seja tão poderosa como a Google

A Google lidera de novo o ranking BrandZ das 100 marcas mais valiosas a nível global, seguido pela Apple, Microsoft e Amazon, tendo apresentado um crescimento de 41% este ano.
As marcas poderosas geram um maior retorno do investimento, por isso é importante medir o valor que tem uma marca para o consumidor, assegurou Oliver Pacht, diretor da Kantar Vermeer México, durante a apresentação da 12ª edição do BrandZ das 100 marcas globais mais valiosas do mundo.
A Google voltou a repetir a proeza e lidera de novo a lista BrandZ 2017. O valor de marca da empresa tecnológica cresceu 7%, para chegar a um valor de 245.581 milhões de dólares (219.364 milhões de euros). Em segundo lugar, encontra-se a Apple com um valor de 234.671 milhões (209.618 milhões de euros) e um crescimento de 3%. O terceiro posto é da Microsoft com um valor de 143.222 milhões (127.932 milhões de euros).
É importante medir o valor que tem uma marca para o consumidor, porque permite impulsionar o crescimento das empresas, ajuda a melhorar a margem de utilidade, reduz o capital de entrada, cria diferença e facilita a atração de talento, explicou Pacht.
Depois de 12 anos a analisar 3,1 milhões de consumidores e 120 mil marcas, “o BrandZ não é só um estudo, é uma ferramenta de gestão de marca”, esclareceu Pacht, citado pelo Entrepreneur.
Depois de uma década, constata-se uma mudança significativa no que prefere o consumidor, e isso reflete-se no ranking BrandZ onde agora a prevalência é tecnológica, quando antes era de consumo.
Com base nas conclusões do BrandZ 2017, o especialista em avaliação de marcas deu a conhecer 5 chaves para que uma marca tenha tanto sucesso como a Google ou como qualquer outra que se encontre no top 10.
- Propósito e razão de ser
Isto deve-se observar tanto a nível interno como externo. Não se trata só de vender, mas de trazer algo para a sociedade.
- Inovação
“Estas marcas não podem ficar paradas e querem continuar a inovar”, disse Pacht. Esta é a chave para se diferenciarem e destacarem da concorrência.
- Comunicação
Hoje mais do que nunca é vital construir um diálogo bilateral com o consumidor. Em tempos de redes sociais, é quase impossível não o fazer.
- Experiência de marca
Quer a empresa ofereça produtos ou serviços, deve haver sempre uma vinculação emocional entre os consumidores e a marca, que os faça repetir a compra e tornar-se fiéis.
- Influência
Este ponto tem que ver com “criar um afeto, uma conexão emocional que se traduza em maior preferência para essa marca”, acrescentou Pacht.
O exemplo da Amazon
Há dois anos, a retalhista online que também oferece serviços na nuvem, não figurava nas primeiras posições do ranking das 100 marcas globais mais valiosas do mundo. Foi há um ano que entrou no top da lista, ocupando a sétima posição. A empresa de Jeff Bezos subiu sete lugares e cresceu em 59% o seu valor de marca para chegar aos 98.988 milhões de dólares (88.417 milhões de euros). Este foi o crescimento mais agressivo que reportou o ranking BrandZ 2016.
Neste ano de 2017, teve o terceiro crescimento mais elevado na ordem dos 41%, só atrás da Adidas (58%) e a jovem marca de bebidas alcoólicas Moutai (48%). Nesta edição, a Amazon aparece pela primeira vez no top 5 e é, na categoria retalho, a que mais cresceu neste ano relativamente às empresas de e-commerce.
A Amazon que tem um valor de marca de 139.286 milhões de dólares (124.411 milhões de euros) também figura na categoria de tecnologia que é, atualmente, a predominante no ranking. “As empresas tecnológicas são significativamente mais jovens, têm 20 anos contra 70 das restantes”, explicou Pacht.
Silicon Valley continua a ser o hub mais destacado neste setor, acrescentou o especialista da Kantar Millward Brown. E, como se pode ver, há novas entradas – Netflix no 92º lugar e Snapchat no 93º lugar.
Neste BrandZ 2017, o top 10 é formado por Google, Apple, Microsoft, Amazon, Facebook, AT&T, Visa, Tencent, IBM e McDonald’s.