Sequoia Capital atenta ao mercado europeu de start-ups

Conhecida por ter sido um dos primeiros investidores da Apple e da Google, a Sequoia Capital, empresa de capital de risco de Silicon Valley, procura aumentar sua atividade na Europa.

As empresas de capital de risco dos EUA estão, cada vez mais, a procurar opções fora de Silicon Valley, em parte devido às avaliações cada vez mais elevadas nas start-ups locais. É caso da Sequoia Capital,  empresa de capital de risco que pretende ter uma equipa de investidores à procura das melhores start-ups europeias e, que inclusive, já contratou uma empresa de recrutamento para a ajudar a encontrar talentos no campo do investimento na Europa, à medida que aumenta seu portefólio de investimentos europeus, avançou o Business Insider.

A Sequoia intensificou sua atividade europeia nos últimos tempos e já este ano já apostou na start-up de viagens alemã Tourlane e liderou uma ronda de 42 milhões de dólares (38 milhões de euros) na start-up de segurança de email do Reino Unido, Tessian. Anteriormente,investiu na empresa britânica de chips de inteligência artificial Graphcore, entre outros.

Segundo o site Business Insider, Matt Miller, partner da Sequoia Capital, tem a convição de que o cenário europeu de start-ups está a ganhar tração e que poderá criar empresas com potencial de sucesso global, o que chamou a atenção do fundo de risco para a Europa. O interesse desta venture capital no continente europeu pode mesmo levar à criação do seu primeiro escritório europeu em Londres, embora a empresa não avance detalhes sobre o assunto.

A Europa já foi berço de muitas empresas de sucesso, mas nenhuma com a dimensão para rivalizar com o Facebook, Google, Apple e Amazon. Várias empresas promissoras foram adquiridas por rivais estrangeiros, como a empresa de chips Arm, adquirida pela DeepMind que pertence ao Google, ou o Shazam comprado pela Apple. Segundo uma pesquisa da TechNation, investidores norte-americanos investiram 5,3 mil milhões (4,8 mil milhões de euros) em empresas europeias de tecnologia só nos primeiros sete meses de 2019, um aumento de 40% de ano para ano.

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