Zypho: projeto português de poupança de energia procura investidores

Já pode investir na Zypho através da Seedrs. O projeto português que ajuda a poupar energia entrou recentemente na plataforma de equity crowdfunding.

Com uma avaliação pre-money de 2,2 milhões de euros, a Zypho entrou na Seedrs com o objetivo de levantar 750 mil euros em investimento em troca de pouco mais de 25% da empresa.

O produto que o projeto português apresenta reduz até 30% o consumo de energia usado no aquecimento da água dos banhos. Sendo esta área, segundo os números apresentados pela start-up, responsável por 15% do consumo de energia de uma casa, a poupança pode atingir valores que correspondem a 12 lâmpadas de nove watts ligadas durante um ano.

Utilizando como exemplo uma casa com quatro pessoas, onde são tomados 20 banhos por semana, os valores anuais de poupança são superiores a mais de 1000 euros, no caso de ser utilizado gás engarrafado, e 340 euros, se o fornecimento for através de gás natural. Na eventualidade do aquecimento da água ser feito com recurso a eletricidade, as poupanças superam os 800 euros anuais.

Até agora a Zypho já conseguiu reunir mais de 500 mil euros com esta iniciativa e espera conseguir os restantes 250 mil nos próximos dois meses. A finalidade para este dinheiro será potenciar a internacionalização do projeto que já vendeu mais de 10 mil dispositivos para mais de 15 países.

Em comunicado à imprensa, José Meliço, CEO do projeto, adiantou que “esta campanha na Seedrs vai permitir avançar com a nossa estratégia e processo de internacionalização, bem como desenvolver novos produtos”.

O modelo de negócio da Zypho passa não só por vender o produto ao consumidor final, como também a ginásios, hospitais e hotéis. O projeto conta ainda com o apoio da EDP Inovação, que acompanha a Zypho desde o seu destaque no programa EDP Richard Branson Innovation Award.

“A tecnologia da Zypho pretende alterar o paradigma do aquecimento da água e ser uma referência mundial no domínio da eficiência energética, ao recuperar as perdas de energia que são significativas, e trabalhar para reduzir a pegada ecológica”, acrescenta o CEO.

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