Schroders lança ELTIF a pensar nas oportunidades de crédito corporativo público-privado
O Schroders Capital Semi Liquid High Income Credit, um ELTIF que oferece aos investidores acesso a uma estratégia de crédito corporativo flexível e diversificada.
A Schroders acaba de lançar o Schroders Capital Semi Liquid High Income Credit, um ELTIF (European Long-Term Investment Funds) gerido ativamente que oferece aos investidores acesso a uma estratégia de crédito corporativo. O fundo permite aos clientes aceder a uma estratégia que faz alocações dinâmicas entre obrigações de alto rendimento do mercado público, empréstimos sindicados e crédito corporativo privado direto, reunidos numa única carteira gerida ativamente.
O Schroders Capital Semi Liquid High Income Credit será disponibilizado através da estrutura ELTIF do Schroders Capital Semi-Liquid e passará a integrar a gama existente nas áreas de private equity, venture capital, imobiliário, crédito privado e infraestruturas. Refira-se que a Schroders apoia o lançamento com 100 milhões de euros em capital próprio.
O fundo será gerido por três especialistas em financiamento alavancado. São eles Henry Craik-White, Amit Staub e Daniel Pearson, apoiados pela equipa de análise e investimento em Crédito Europeu da Schroders. Trabalharão em estreita colaboração com o objetivo de identificar oportunidades de valor relativo numa abordagem bottom-up.
De acordo com a empresa, o novo fundo reflete a atual convergência dos mercados de crédito público e privado numa única classe de ativos, permitindo que os investidores europeus beneficiem das oportunidades de valor relativo entre obrigações de alto rendimento, empréstimos sindicados e empréstimos privados sénior garantidos europeus. O fundo direcionará os fluxos para as oportunidades mais atrativas ajustadas ao risco em tempo real, à medida que as condições de mercado e os respetivos riscos evoluam.
Considerando o perfil de liquidez dos ativos subjacentes, o ELTIF disponibilizará valor líquido diário, aceitará subscrições diárias e permitirá reembolsos mensais.
“O financiamento corporativo público e privado converge cada vez mais, já que um número crescente de empresas procura a flexibilidade do financiamento para melhorar a eficiência dos seus balanços”, sublinha Henry Craik-White, gestor principal do fundo da Schroders.
Acrescenta ainda que “atualmente, muitas empresas europeias dispõem de três opções de financiamento fiáveis: empréstimos privados, empréstimos sindicados e obrigações. Na prática, do ponto de vista das empresas, estas opções são intercambiáveis, dependendo das necessidades de financiamento e das condições de mercado. As empresas procuram tirar partido de qualquer desajuste no custo de financiamento entre estes três formatos de crédito, e acreditamos que os investidores deveriam ter a mesma oportunidade”.
Recorde-se que, enquanto veículos de investimento regulados pela União Europeia, os ELTIF – fundos de investimento europeus que permitem a investidores (profissionais e retalho) aceder a investimentos a longo prazo em ativos reais e empresas não cotadas-, beneficiam agora das alterações introduzidas pelo Regulamento ELTIF 2.0, em vigor desde janeiro de 2024, que aumentou a flexibilidade e simplificou os processos








