Portuguese Women in Tech desafia mulheres a responder aos problemas das alterações climáticas

Oito horas para construir soluções para os problemas das alterações climáticas, com equipas de mulheres do ecossistema tecnológico. É este o desafio lançado pelo Portuguese Women in Tech Hackathon que irá atribuir um prémio de 1500 euros à equipa vencedora.
A comunidade Portuguese Women in Tech terá, no dia 28 de setembro, o seu primeiro hackathon com equipas exclusivamente de mulheres do ecossistema tecnológico. Apoiado pela Convocatória Aberta do ScaleUp Porto, este evento terá lugar na Alfândega do Porto e contará com oito horas intensas de trabalho, com cerca de 50 a 70 participantes, entre profissionais e jovens estudantes.
O Portuguese Women in Tech Hackathon pretende ter equipas com conhecimento técnico a desenvolver soluções inovadoras que possam impactar os diversos desafios que as alterações climáticas têm trazido para o nosso dia a dia, segundo comunicado enviado à redação.
Além disso, esta iniciativa pretende “dar oportunidade a jovens do ensino básico e secundário de serem parte das equipas e, dessa forma, aproveitar o momento para introduzir jovens mulheres a uma realidade que, muitas vezes, só se proporciona mais tarde na sua carreira profissional. Com esta oportunidade, a ideia é conseguir motivar estas jovens a optarem pelas STEMs ou, pelo menos, abrir horizontes para novas realidades. Estes elementos serão incluídos organicamente nas equipas (uma jovem por equipa de profissionais)”.
A nível de desafios concretos, o objetivo será desenvolver soluções para: Economia Circular; Mobilidade; Sistemas Alimentares; Gestão de Desperdícios e Temperaturas Extremas.
As linhas base para o trabalho de cada equipa são simples: cada equipa deve colocar-se à prova para desenvolver a melhor solução para um dos problemas, receber feedback dos mentores (diversos especialistas de cada temática estarão disponíveis para ajudar) e aprender novas ferramentas.
O evento conta com o apoio de diversas entidades e empresas tecnológicas que se associam à iniciativa através da partilha de conhecimento, como também de ferramentas e mentores – Natixis, Dashlane, Rumos, AWS, Noesis, Aliados Consultores, Câmara Municipal do Porto e Fundação Calouste Gulbenkian, através do projeto Hack For Good.
Em causa está um prémio no valor de 1500 euros para a equipa vencedora – patrocinado pelo Hack For Good Gulbenkian -, que deve ser utilizado por esta para implementar a solução desenvolvida.
Ainda como consequência do hackathon, as equipas terão oportunidade de participar num bootcamp promovido pelo Hack For Good Gulbenkian, onde poderão aprender, experienciar e aplicar novas ferramentas para assim otimizarem os seus projetos tecnológicos. Este bootcamp terá lugar no Porto Innovation Hub, no dia 19 de outubro, com acesso gratuito a todos os participantes do hackathon.