Portugal Ventures e Casa da Moeda lançam fundo para soluções empresariais baseadas em I&D

A Call for Enterprise Deep Tech, lançada pela Portugal Ventures e pela Casa da Moeda, vai promover o financiamento de capital de risco a projetos de I&D assentes em ciência ou tecnologia. As duas entidades estão disponíveis para investir até um milhão de euros.

A Portugal Ventures, do grupo Banco Português de Fomento (BPF),em parceria com a Imprensa Nacional Casa da Moeda, acaba de lançar a Call for Enterprise Deep Tech que pretende investir em soluções de deep technology, adquiridas por clientes empresariais nos seguintes verticais: Digital Identity; Security; Software development; Data; Infrastructure e DevOps.

Com candidaturas abertas até ao dia 16 de maio, as empresas devem apresentar soluções com um MVP (Produto Mínimo Viável), feedback de mercado e primeiros clientes angariados. E devem estar registadas nas regiões do Norte, Centro e Alentejo.

Rui Ferreira, Vice-Presidente da Portugal Ventures, afirma que “com esta Call, a Portugal Ventures tem como objetivo despertar os empreendedores para a necessidade de criarem soluções Deep Tech que permitam o crescimento da digitalização empresarial através de soluções inovadoras, resultantes de processos de investigação e desenvolvimento a partir da ciência e da tecnologia”.

Um dos verticais que a Call for Enterprise Deep Tech pretende endereçar é a identidade digital, uma das tendências mundiais e uma preocupação da Imprensa Nacional Casa da Moeda que pretende investir em novos conceitos e soluções que desmaterializem processos de identificação e de autenticação dos cidadãos.

Neste sentido, Gonçalo Caseiro, presidente do Conselho de Administração da Imprensa Nacional Casa da Moeda, diz que “à medida que o futuro se torna mais digital, que as atividades económicas se mudam para esse novo mundo, é trivial percecionar a importância da identificação de pessoas, de bens, de sensores, entre outros. Com efeito, este vertical é essencial porque é basilar à própria transformação digital, não apenas visando minimizar os efeitos nefastos do cibercrime no mundo atual mas também para devolver ao cidadão o controlo sobre a sua própria identidade no mundo digital”.

“Num ano de recuperação económica como o de 2021 pensar a identidade digital é uma obrigação e um compromisso que assumimos com a convicção de, através da investigação e do desenvolvimento, contribuirmos para a modernização da sociedade e para a sua transformação digital de forma segura e sustentável”, acrescenta.

As inscrições podem ser feitas até 16 de maio através desta página.

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