Novo rooftop de Lisboa junta gastronomia, atividades desportivas, arte e cultura

Comida, rampas, obstáculos para amantes de skate, uma pista para quem gosta de correr, uma parede para ilustrações de arte e exposições. Tudo isto no terraço panorâmico do edifício IDB Lisbon – Innovation & Design Building Lisbon, que inaugurou esta semana, em Lisboa.

O IDB Lisbon – Innovation & Design Building Lisbon, antigo edifício Entreposto, inaugurou esta semana um rooftop que trará à capital uma nova experiência de lazer, integrada num centro de inovação e design emergente. Criado pela Jamestown, empresa de investimento e gestão imobiliária, o novo terraço panorâmico com mais de 3.000 m2, localizado no topo do edifício, vai até final do mês de novembro dinamizar a zona oriental da cidade (Olivais, Parque das Nações, Encarnação, Moscavide, etc.), com espaço de restauração, atividades desportivas, arte e cultura.

Segundo a Jamestown, um dos destaques deste novo espaço da capital, que estará em funcionamento de quinta a domingo, será a sua zona de restauração, cuja carta é assinada pelo conhecido chef de cozinha brasileiro Dedé. O menu será composto por várias sugestões gastronómicas internacionais, entre as quais se destacam as conhecidas panquecas japonesas okonomiyaki. Aos domingos é possível optar por um brunch, composto por sugestões que fazem parte do menu definido pelo chef.

Em termos de atividades desportivas, os amantes de skate encontrarão no IDB Rooftop rampas e obstáculos. “Embora exista já em Lisboa uma vasta oferta de pistas/rampas de skate em espaços exteriores, estas rampas serão as primeiras a existir num rooftop, o que permitirá aos seus adeptos, tanto adultos como crianças, ter uma experiência diferente”, garante a empresa de investimento e gestão imobiliária em comunicado.

IDB LISBON

Para quem gosta de correr, será possível fazê-lo também a partir de uma pista específica para este efeito, que será partilhada com quem quiser andar de skate. O chão desta pista exibem vários desenhos e motivos com recurso a cores fortes, cuja curadoria é da responsabilidade do coletivo artístico de identidade múltipla, Crack Kids, concretamente executados pelos artistas João is Typing, Kampus e Malibu Ninjas.

Em termos de oferta artística, o IDB Rooftop terá patente ao público uma parede, com cerca de 40 metros de comprimento, cuja criatividade foi desenvolvida pelo duo de artistas Los Pepes. O trabalho dos artistas integra várias ilustrações que contam a história de Lisboa, enquanto cidade das setes colinas.

Ainda na vertente artística, no âmbito da parceria com a Câmara Municipal de Lisboa/MUDE – Museu do Design e da Moda, o espaço inaugura, no dia 20 de julho, a próxima exposição do Mude Fora de Portas,  intitulada “O mundo vai continuar a não ser como era! – 100 anos de design gráfico na Coleção Carlos Rocha”. Num espaço contíguo ao rooftop, a mostra gráfica irá estar patente até 27 de novembro, reunindo uma seleção de obras que evidenciam as grandes mudanças na vida quotidiana em Portugal e os seus diferentes contextos políticos e socioeconómicos, desde 1930 até ao início do século XXI.

A aposta da Jamestown nesta colaboração com o MUDE – Museu do Design e da Moda realça a estratégia definida pela empresa em tornar o IDB Lisbon num espaço promotor da arte nacional, evidenciado, também, pelo conjunto de instalações artísticas presentes no edifício que fazem parte do Collision Project – uma plataforma de colaboração de artistas e visionários onde estes expressam as suas ideias através da utilização do espaço construído como tela, tornando a arte numa experiência, explica a Jamestown na mesma nota.

IDB LISBON Integrado no conceito deste projeto, o IDB Lisbon conta, atualmente, com um mural criado pela artista e ilustradora portuguesa Kruella D’Enfer e  intitulado Transitory Beings.

O IDB Rooftop contará ainda, na sua programação cultural, com o contributo do Letreiro Galeria, que inaugurou esta semana a sua instalação “Estabelecimentos – Exposição de Letreiros Comerciais, século XX”, a primeira a ser realizada em espaço exterior. O projeto tem vindo, desde 2014, a resgatar letreiros luminosos desativados das fachadas de alguns edifícios em Lisboa, convertendo-os em instalações que contam a história da cidade através de um património gráfico único que atualmente está em desuso. Estão previstas novas ativações no espaço para setembro.

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