MyCareforce entra no SNS e prepara-se para expandir para o mercado brasileiro

O Brasil é o primeiro mercado de internacionalização da start-up portuguesa MyCareforce. No primeiro ano espera atingir os 10 mil profissionais de enfermagem inscritos e mais de 70 mil horas trabalhadas. Por cá, acaba de iniciar a colaboração com o SNS.

A start-up portuguesa MyCareforce está prestes a entrar no Brasil, o primeiro mercado para onde vai expandir a sua solução e tecnologia. Esta plataforma, recorde-se, foi criada em 2021 e conecta enfermeiros e técnicos auxiliares às vagas disponíveis em instituições de saúde, ou seja, agiliza e centraliza o método de contratação e alocação destes profissionais de saúde.

Assim, e depois de no final do ano passado ter marcado presença no Congresso Nacional de Hospitais Privados (CONAHP), em São Paulo, a MyCareforce anunciou que em março deste ano vai entrar oficialmente no Brasil.

Com a expetativa de atingir as 10 mil inscrições na plataforma e 70 mil horas trabalhadas, no primeiro ano de atividade, a MyCareforc também tem planos de recrutamento, principalmente para profissionais que conheçam o mercado brasileiro.

“O mercado brasileiro, à semelhança de Portugal, tem enormes necessidades de agilidade nos processos de recrutamento e preenchimento de horários por parte de profissionais de saúde” explicou João Hugo Silva, coCEO da MyCareforce. Mostrou-se muito entusiasmado com esta decisão e acredita ter tudo para crescer de forma exponencial ao longo de 2023, quer no mercado nacional, quer no brasileiro”.

Entretanto, a start-up portuguesa estreou-se no Serviço Nacional de Saúde através de uma colaboração inicial com o Hospital Santo António dos Capuchos, em Lisboa, tendo o objetivo de colmatar cerca de 650 horas semanais de enfermagem. O Hospital Santo António dos Capuchos pode, num só local, anunciar e preencher vagas, de forma autónoma, através de um banco de enfermeiros pré-validados junto da Ordem dos Enfermeiros, assim como de Técnicos Auxiliares de Saúde.

A MyCareforce compromete-se a endereçar as necessidades emergentes e urgentes que têm vindo a ser sentidas e expostas, tornando a alocação e a gestão de recursos humanos mais eficiente.

“Estamos todos conscientes das enormes necessidades de maior agilidade no SNS, especialmente no que diz respeito à gestão de recursos humanos, nomeadamente de profissionais de enfermagem e de técnicos auxiliares de saúde”, afirma João Hugo Silva. Acrescenta ainda que “há importantes mudanças que podem ser feitas e esperamos poder contribuir para uma melhoria real do serviço prestado aos utentes, e para a valorização dos profissionais de saúde em causa”.

Comentários

Artigos Relacionados