Granter.ai fatura 100 mil euros no primeiro ano de atividade
A start-up portuguesa que, através de IA, facilita o acesso das empresas a financiamento público, alcançou, no seu primeiro ano, mais de 1200 empresas inscritas na sua plataforma e submeteu mais de 140 candidaturas a um total de 12 milhões de euros em fundos comunitários.
A start-up portuguesa Granter-ai fechou o seu primeiro ano de atividade com uma faturação superior a 100 mil euros, foi hoje anunciado.
No seu primeiro ano de atividade, teve “mais de 1.200 empresas inscritas na plataforma e submeteu mais de 140 candidaturas a um total de 12 milhões de euros em fundos comunitários”, revela ainda a empresa, em comunicado enviado às redações.
“No total, a empresa já angariou mais de 200 mil euros para os seus clientes, sendo que mais de 90% das candidaturas estão ainda à espera de aprovação”, acrescenta.
A start-up portuguesa realça que estes resultados foram alcançados graças à aposta na inteligência artificial que, “aliada aos especialistas do setor”, permitiu reduzir “o tempo e os custos de elaboração da candidatura e ao facto de a plataforma identificar, de forma gratuita e automática, as oportunidades de financiamento certas para as empresas“.
“Desde o início que temos uma visão clara: democratizar o acesso aos fundos europeus, ao reduzirmos a brutal carga burocrática e os elevados custos associados aos métodos de consultoria convencionais. Ao longo deste ano, temos vindo a assistir à materialização dessa visão”, afirma Bernardo Seixas, cofundador e CEO da Granter.ai, citado na nota de imprensa.
A Granter-ai destaca ainda que “lançou uma nova funcionalidade que facilita o processo através da sua rede de 1.200 empresas e outros parceiros, permitindo que as PME criem o seu próprio consórcio ou juntem-se a um já existente, dentro da plataforma”.
“Esta metodologia resulta numa significativa economia de horas de trabalho e melhor coordenação, comparando com a alternativa tradicional”, aponta Bernardo Tavares, CTO e cofundador da empresa.
Até ao final do ano, a start-up tecnológica portuguesa planeia levantar uma ronda de capital de 1,5 milhões de euros para expandir a sua tecnologia a outros mercados europeus, como Espanha, Alemanha e Itália, e alargar a equipa.