ERA Group aponta estratégias para reduzir custos nas empresas do setor da saúde

A implementação de tecnologia e a monitorização de despesas operacionais são algumas das estratégias partilhadas pela consultora para criar um setor da saúde resiliente e competitivo

Especializada em otimização de processos e de custos, a consultora ERA Group revela três estratégias para reduzir despesas no setor da saúde de forma a garantir a sobrevivência e sucesso das organizações sem comprometer a prestação de cuidados e a satisfação dos utentes.

  1. Monitorizar despesas operacionais

Para identificar oportunidades de economia de recursos, de otimização de processos e de correção de falhas internas é fulcral analisar as despesas operacionais. Uma fatia substancial destas decorre do consumo significativo de eletricidade, água e gás para o funcionamento de hospitais e clínicas. Implementar medidas de eficiência energética e adotar práticas sustentáveis permite redirecionar tempo e investimento financeiro para a melhoria dos serviços.
A cadeia de abastecimento é mais um dos gastos principais para o setor uma vez que cada fornecedor pratica preços diferenciados, criando disparidades entre países produtores. Aqui, torna-se importante avaliar a cadeia de distribuição, com a finalidade de encontrar a melhor relação preço-qualidade entre fornecedores e instituições. Otimizar custos nestas organizações também depende da minimização das despesas relacionadas com a aquisição e manutenção de novos equipamentos médicos. Dar prioridade a alternativas de utilização única, mantendo o foco na manutenção de equipamento já existente, pode levar a poupanças significativas a longo prazo ao evitar substituições dispendiosas.

  1. Investimento tecnológico para automatizar tarefas

Para enfrentar os desafios crescentes na área da saúde e aumentar a eficiência das instituições, é crucial investir em novas tecnologias. Ao adotar soluções como telemedicina, inteligência artificial aplicada ao diagnóstico e tratamento, a digitalização de processos administrativos ou a gestão de stocks com localizadores em tempo real, as instituições conseguem melhorar a capacidade de resposta e aumentar a competitividade.

Simultaneamente, investir em novas tecnologias ajuda a mitigar a escassez de recursos humanos. A incapacidade de reter profissionais nas organizações é um desafio antigo, mas uma maior automatização de tarefas rotineiras pode aliviar a pressão de reter profissionais, uma vez que sistemas automatizados permitem que médicos, enfermeiros, técnicos e terapeutas se concentrem em desempenhar funções vitais para a continuidade do setor.
As tecnologias contribuem não só para melhorar a eficiência operacional, mas também para um ambiente de trabalho mais equilibrado e satisfatório para os profissionais de saúde.

  1. Cultura resiliente e preparada para o imprevisível

É fundamental que as instituições de saúde estejam preparadas para lidar com cenários inesperados. Um negócio mais resiliente é capaz de reconhecer áreas de atuação fragilizadas e implementar uma mentalidade de melhoria e aprendizagem contínua. No entanto, considerar os diferentes cenários possíveis é, simultaneamente, adotar uma capacidade preventiva e colocá-la em ação. Investir em programas de prevenção de doenças (com diagnósticos precoces) e promoção do bem-estar, apostar na formação e capacitação dos seus profissionais, desenvolver e monitorizar planos de contingência robustos e preparados para lidar com uma variedade de cenários imprevistos (como surtos, pandemias, emergências médicas e desastres naturais), são exemplos de medidas que podem construir um setor forte e preparado para cenários inesperados, minimizando o impacto financeiro consequente.

“Na saúde, o investimento é, por definição, escasso para as necessidades que o setor apresenta. Todos os dias somos confrontados com essa realidade que nos obriga a pensar na melhor forma de gerir um setor que, por si só, requer elevados custos anuais. Reduzir despesas e otimizar processos torna-se assim fundamental para assegurar um setor financeiramente sustentável, eficiente e competitivo para dar resposta à procura e exigências crescentes da população”, conclui João Costa, country manager da ERA Group.

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