Economia azul: Blue Bio Value procura soluções com valor na sustentabilidade dos oceanos

O programa de aceleração promovido pelas Fundações Oceano Azul e Calouste Gulbenkian destina-se a start-ups e a PME interessadas em desenvolver competências e escalar os seus negócios na bioeconomia azul.
Soluções que criem valor assente na sustentabilidade do oceano são o target da 5.ª edição do programa Blue Bio Value Aceleração, que esta semana iniciou o processo de candidaturas, em curso até 30 de maio.
Promovido pela Fundação Oceano Azul e pela Fundação Calouste Gulbenkian, em parceria com a Bluebio Alliance, este programa de aceleração destina-se a start-ups e a PME de todo o mundo e pretende contribuir para o desenvolvimento de modelos económicos mais responsáveis, com impacto positivo na sustentabilidade do oceano, assentes no aproveitamento de biorecursos marinhos, segundo princípios de circularidade, desperdício zero e descarbonização. Implementado pela MAZE, o Blue Bio Value quer, no fundo, atrair e capacitar negócios com criação de valor a partir de aplicações que incorporem recursos biológicos marinhos.
José Soares dos Santos, presidente da Fundação Oceano Azul, frisou que “o Blue Bio Value é um passo importante para o crescimento de uma bioeconomia azul. Só assim poderemos chegar a um novo modelo de desenvolvimento não destrutivo do capital natural, que contribua para a sustentabilidade do oceano e que, em simultâneo, seja economicamente viável”.
O Blue Bio Value foi lançado em 2018 e, desde então, já acelerou 59 empresas, de 19 nacionalidades, que adquiriram competências de gestão de negócios e receberam orientação de mais de 50 mentores.
Isabel Mota, presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, salientou que este programa “tem colocado Portugal não só num papel de destaque entre os impulsionadores do enorme potencial do oceano, mas também na liderança mundial da bioeconomia e biotecnologia azul”.