Descubra em que tipo de start-ups mais investem as aceleradoras nos Estados Unidos

Colocar uma empresa num programa de aceleramento pode fazer toda a diferença. Do ecossistema ao investimento, passando pela experiência, há muito para aprender e beneficiar.

As aceleradoras e incubadoras de start-ups desempenham um papel fundamental no ecossistema empreendedor de qualquer cidade e país. São elas que apostam num projeto numa fase muito inicial e também são elas que, através de investimento, ajudam as ideias a saírem do papel para se converterem numa empresa.

As aceleradoras apostam em projetos numa fase em que os Business Angels e os fundos de investimento não querem arriscar, pelo que o seu papel é determinante para que as start-ups arranquem, saiam para o mercado e possam atrair mais capital.

Conheça as áreas nas quais as aceleradoras investiram mais dinheiro no último ano, nos Estados Unidos, segundo a base de dados de investimento Crunchbase.

Bots com inteligência artificial B2B

As start-ups apoiadas por aceleradoras estão a construir uma grande quantidade de ferramentas compatíveis com Inteligência Artificial para ajudar as empresas nos departamentos de apoio ao cliente, vendas e marketing. Claire, um bot para testar produtos e campanhas publicitárias, e Scribe, um bot com Inteligência Artificial que pode identificar novos clientes potenciais, são exemplos desta tendência.

Para o apoio ao cliente, encontramos Eloquent Labs, que utiliza a inteligência artificial para aumentar e substituir os agentes de apoio de chat ao vivo nas empresas de comércio eletrónico.

Assistentes virtuais com Inteligência Artificial

Mesmo que pareça inverosímil em 2017 confiar as finanças a um assistente digital, as aceleradoras estão a apostar para que daqui a alguns anos estes assistentes virtuais com inteligência artificial acabem com uma grande quantidade de empregos. Um exemplo disso é Penny, uma aplicação móvel apoiada pela Y Combinator que funciona como um personal trainer das finanças pessoais.

Bens imóveis

Durante muitos anos, ainda iremos a uma imobiliária para negociar a compra de um apartamento ou o aluguer de um escritório. No entanto, há uma grande quantidade de start-ups a levantar muito dinheiro para oferecer soluções tecnológicas a um mercado muito tradicional, como a start-up WeWork.  Atendendo à grande quantidade de dinheiro que estão a levantar estas start-ups (a WeWork fechou um investimento de 3.000 milhões de dólares [2,6 mil milhões de euros] do Softbank recentemente), as aceleradoras estão a apostar no negócio imobiliário.

A LoftSmart, que encontra quartos para aluguer a estudantes, a Ikos, que tem como objetivo facilitar o aluguer a proprietários residenciais, ou a Rezi, que paga aos proprietários diretamente para alugar os seus apartamentos, são exemplos desta nova tendência das start-ups que estão a entrar no mercado imobiliário apoiadas por aceleradoras.

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