Opinião

Capitalização das empresas e sua sustentabilidade!

Paulo Doce de Moura, Investment Advisor do Banco Carregosa

O investimento e capitalização das empresas deve ter como grande objetivo o reforço da capacitação empresarial para o desenvolvimento de novos produtos e serviços, ou com inovações ao nível de processos ou produtos.

Deve visar e assegurar a continuidade da operação existente, permitindo melhores condições de trabalho e operacionalidade, nomeadamente através da redução do custo associado e do aumento dos limites máximos de produtividade por operação.

O planeamento e decisão de operações de investimento e capitalização que visem o reforço da capacitação empresarial devem ainda estar destinados a melhorias na organização ou no marketing das empresas.

Estas operações investimento devem ainda permitir o financiamento destinado a novos ativos fixos corpóreos ou incorpóreos e ainda ao aumento de fundo de maneio associado a um efetivo incremento da atividade decorrente do investimento, em montante e proporção justificada em termos económicos.

Em consequência do que foi abordado atrás, chegamos à chamada teoria de mercados eficientes que fundamenta que todo o valor de uma empresa está assimilado no seu preço real de negociação. Ou seja, o preço de um ativo reflete seu real valor no mercado.

Warren Buffet fez sua fortuna como um investidor de longo prazo, concentrou seus investimentos em empresas sólidas, de marcas reconhecidas e de modelos de negócios simples.

Ele e outros reconheceram que o valor das companhias está nelas mesmo e não em oscilações do mercado. A boa gestão, a marca sólida, o modelo de negócio consistente e outras características da empresa ditam o seu sucesso futuro, daí a importância dos investimentos que vão sendo feitos nessas mesmas empresas de forma sustentada.

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Paulo Doce Moura

Paulo Doce Moura

Paulo Doce de Moura exerce funções no Banco Carregosa e foi diretor do BNP Paribas Personal Finance. Estudou Relações Internacionais-Económicas e Políticas, na Universidade do Minho e Direção Geral de Empresas no Programa Avançado de Gestão para Executivos na Universidade Católica Portuguesa. Foi presidente de Direção da AIESEC (Association Internationale des Étudiants en Sciences Économiques et Commercialles) na Universidade do Minho, Coordenador Distrital Economia, Trabalho e Inovação no Conselho Estratégico Nacional e membro da Assembleia de Freguesia do Lumiar. Escreveu... Ler Mais..

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