Apple lança fundo de 300 milhões para potenciar energia limpa na China

A Apple anunciou esta semana a criação de um Fundo de 300 milhões de dólares (≈255M€) para potenciar a utilização de energia limpa nos projetos que desenvolve na China.

Este novo Fundo, intitulado China Clean Energy Fund, pretende produzir, durante os próximos quatro anos, um mínimo de um gigawatt de energia através de meios totalmente renováveis. Esta quantidade é suficiente para trazer energia a um milhão de casas.

Este tipo de iniciativas faz parte do ADN da Apple há muito tempo. Há mais de dez anos, a empresa já estava a produzir energia renovável para o seu data center no estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos.

No relatório deste ano sobre a responsabilidade ambiental da empresa pode-se ler que a “missão da Apple nunca oscilou. Estamos aqui para mudar o mundo… é por isso que continuamos a tentar fazer mais com menos – reduzindo o nosso impacto na Terra que todos partilhamos, enquanto expandimos e redefinimos as possibilidades à nossa frente”.

O China Clean Energy Fund dá continuidade a estes esforços e, caso seja bem-sucedido, vai servir de modelo para ser replicado noutros mercados em que a empresa está presente.

Numa altura em que os pedidos de energia da China estão em máximos históricos, o governo chinês tem feito esforços contínuos para levar para a frente projetos de energias limpas. O objetivo é ajudar a melhorar a qualidade do ar e investir nestas indústrias do futuro. Sob este mote, em 2017, a China instalou mais painéis solares do que todos os outros países do mundo em conjunto.

Em abril deste ano, no âmbito da comemoração do Dia da Terra, a empresa criada por Jobs lançou a Daisy, um robô que ajuda a reciclar antigos iPhones, e anunciou que as suas instalações presentes em mais de 43 países são 100% alimentadas por energia limpa.

Para além da Apple, a competidora Samsung já veio a público afirmar que planeia que as suas operações nos Estados Unidos, Europa e China sejam totalmente alimentadas por energia renovável até 2020.