Adoção da IA de agentes deverá crescer 327% até 2027

Os líderes de RH estão a repensar a forma como as organizações estruturam e qualificam a sua força de trabalho, conclui a pesquisa da Salesforce.

De acordo com uma pesquisa recente da Salesforce, realizada junto de 200 executivos de recursos humanos, 81% dos líderes de recursos humanos (RH) planeiam requalificar os seus profissionais para obter melhores oportunidades de emprego na era do trabalho digital. Mais: 73% desses executivos refere que os colaboradores ainda não compreendem como o trabalho digital vai impactar o seu trabalho.

Com a expetativa de que a adoção de agentes de IA aumente 327% nos próximos dois anos, os líderes de RH estão a repensar a forma estruturam e qualificam os seus trabalhadores. Além disso, as conclusões da pesquisa mostram que os líderes de RH esperam redistribuir quase um quarto da sua força de trabalho em todo o mundo à medida que as suas organizações implementam e adotam o trabalho digital.

Destaque também para a o foco crescente na adoção de programas de requalificação em IA. Mais de quatro em cada cinco líderes de RH planeiam começar a requalificar os seus profissionais, para obterem melhores oportunidades na economia de agentes.

Os líderes de RH (80%) acreditam que, nos próximos cinco anos, a força de trabalho será composta por humanos e agentes. No entanto, 85% afirma que as suas organizações ainda não implementaram agentes de IA. Todavia, e depois dos agentes de IA estarem totalmente implementados, os líderes de RH esperam um ganho médio de produtividade dos profissionais em 30% e uma redução de 19% nos custos de trabalho.

A análise da Salesforce constata ainda que os líderes de RH planeiam requalificar e realocar os seus profissionais para trabalharem ao lado dos agentes. 77% acredita que os agentes de IA/mão de obra digital vão transformar a sua estrutura organizacional; 89% considera que irão capacitá-los a reatribuir profissionais para funções novas e mais relevantes.

Os líderes de RH esperam que 61% de sua força de trabalho permaneça nas suas funções atuais enquanto trabalha em conjunto com a mão de obra digital. Por outro lado, preveem a redistribuição de 23% da força de trabalho para novas funções ou equipas. Aliás, 88% dos líderes acredita que a redistribuição é a abordagem mais económica em comparação com a contratação fora da empresa para novas funções, 20% já estão a requalificar e 61% planeiam requalificar os profissionais para funções com melhores oportunidades futuras.