AICEP apresenta estudo sobre os Business Services em Portugal

Numa colaboração com a IDC Portugal e a NOVA- IMS, a AICEP apresentou um estudo sobre o setor dos Business Services no nosso país.

A AICEP, Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, apresenta hoje online um estudo detalhado sobre o setor dos Business Services no mercado nacional, um setor de atividade cujo crescimento a AICEP tem vindo a acompanhar nos últimos anos. Aliás, desde 2013 que a agência acompanhou a abertura de 80 novos Centros, incluindo Centros de Desenvolvimento, Competências, Tecnológicos, de Software e Engenharia, num setor que já significa mais de 60 mil postos de trabalho, de emprego qualificado e, em muitos casos, altamente qualificado.

Das várias conclusões do estudo Business Service Centres 2019, que será divulgado no decurso do webinar “Why Portugal”, destaque para alguns pontos analisados. Vejamos: este setor tem tido um crescimento assinalável nos últimos dez anos, caracterizado por empregar talento cada vez mais qualificado e exportando a maioria dos serviços que presta.

A maioria dos Centros opera em mais de uma língua (85%), havendo uma média de cinco línguas e alguns casos a operar em mais de 20 ou 30 línguas. Assim, não é de surpreender que mais de metade dos Centros alcance uma cobertura mundial.

Por outro lado, as regiões de Lisboa e Porto têm sido destinos mais atrativos para este tipo de operações nomeadamente, para Centros de Serviços Partilhados, BPO – Business Process Outsourcing e Centros de Competência. Apesar das grandes regiões ainda serem as mais procuradas, os investidores começam a descobrir novas cidades, nomeadamente Aveiro e Braga e outras localizações no Norte, Centro e Sul do país.

O estudo revela também que o Investimento Direto Estrangeiro tem sido determinante para o crescimento do setor, consubstanciado cada vez mais em atividades de elevado valor acrescentado, níveis crescentes de robotização, formação e diversidade linguística. Nos últimos anos, Portugal recebeu centros de grandes empresas internacionais, como a BMW em parceria com a Critical Software, Cloudflare, Natixis, Bose, Air Liquide, Fujitsu, Grünenthal, Thalès, Nokia, Siemens e Bosch, por exemplo.

Outra das conclusões destaca a qualidade e disponibilidade do talento e a competitividade como fatores de atratividade do país. Muitas empresas referem que a escolha de Portugal não assenta somente na variável custo, mas sim pelo resultado da análise ponderada da produtividade global que diferencia Portugal. Ainda de acordo com o estudo, o talento português é reconhecido por ser flexível, empenhado, altamente qualificado e focado na qualidade, com as mais recentes tendências a destacar os horários flexíveis, possibilidade de trabalho remoto e mobilidade.

Comentários

Artigos Relacionados