Atenção incubadoras. A Portugal Space quer reforçar rede da ESA.
O concurso está aberto a incubadoras registadas em Portugal que tenham instalações que permitam receber as start-ups que beneficiem do programa da ESA. As inscrições decorrem até 9 de maio.
A Agência Espacial Portuguesa e o Instituto Pedro Nunes (IPN) lançaram um concurso para reforçar a rede de incubadoras de empresas em Portugal, com vista a ter presença em todo o território nacional. Atualmente existem três centros nacionais da rede da ESA e a Portugal Space propõe-se a aumentar o número.
“O que queremos fazer é alargar a iniciativa a todo o país, ter 10 localizações, chegar à Madeira e Açores e ao interior”, afirmou Chiara Manfletti, presidente da Agência Espacial Portuguesa.
A Portugal Space afirma em comunicado que “o Espaço é cada vez mais encarado como uma commodity”. O setor abriu-se à economia e à sociedade de modo a disponibilizar soluções, permitindo que que os desafios sociais e globais sejam encarados de forma multidisciplinar. A agência explica que as incubadoras são o “espaço privilegiado para o encontro entre os sectores do Espaço e não-Espaço”, tendo em vista a criação de novos negócios e a abertura de novos mercados.
O concurso está aberto a incubadoras registadas em Portugal que tenham instalações que permitam receber as start-ups que beneficiem do programa da ESA. A Portugal Space indica que as candidatas devem dispor de uma equipa que dê o suporte necessário ao desenvolvimento de projetos.
As candidaturas ao novo programa da Portugal Space serão analisadas tendo em conta elementos como a experiência, a ligação a atividades espaciais e ainda colaborações com o Sistema Nacional de Inovação. O número de start-ups apoiadas pelas incubadoras, o volume de negócios e os postos de trabalho criados no último ano são também aspetos em análise.
O prazo de candidaturas decorre até 09 de maio, e as incubadoras interessadas em participar deverão fazer a inscrição de acordo com os moldes estabelecidos pela Portugal Space e pela ESA. Caso sejam aceites, assinarão um contrato de um ano com o IPN para trabalhar num consórcio liderado pela organização de Coimbra.








