Bolt, ex-Taxify, quer mais mulheres ao volante
A plataforma de mobilidade Bolt, que até ontem se chamava Taxify, defende que a profissão de motorista não é exclusiva dos homens.
Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, que se celebra hoje, a agora Bolt decidiu fazer uma campanha direcionada para as mulheres motoristas. A empresa quer aumentar a percentagem de mulheres – atualmente na ordem dos 5% – que conduzem nesta plataforma europeia de ride-sharing. Assim, até ao final de 2019, todas as mulheres interessadas em sentar-se ao volante da Bolt podem inscrever-se através de um formulário online.
Com o objetivo de diversificar uma profissão tipicamente associada ao sexo masculino, a Bolt pretende ter, em Portugal, até ao final deste ano, mais 150 mulheres motoristas registadas na sua plataforma.
David Ferreira, responsável da empresa no nosso país, frisou que o objetivo “é fazer com que mulheres, que estejam à procura de uma nova oportunidade ou que pretendam simplesmente rentabilizar o seu tempo livre, vejam também nas plataformas de mobilidade uma oportunidade segura e flexível para ter algum rendimento extra.”
Foi, aliás, o que aconteceu a Sílvia Santos motorista da Bolt há um ano, exemplifica a empresa em comunicado. “Esta profissão permite-me ter mais tempo para mim, para a casa e para os meus filhos. Além da flexibilidade, as plataformas de mobilidade preocupam-se ainda em manter a segurança de quem conduz. Sinto-me recompensada e, por isso, encorajo mais mulheres a conduzir com a plataforma”, assegura esta profissional.
Recorde-se que a ex-Taxify instalou-se em Portugal no ano passado, já tem mais de mil motoristas registados e disputa o mercado com empresas como a Uber, Kapten (ex-Chauffeur Privé), Cabify ou MyTáxi.
Ontem entrou numa nova fase ao mudar a designação e a imagem. Ao longos das próximas semanas, o nome Bolt vai ser introduzido gradualmente nos mercados onde a plataforma está presente.
Este rebranding alinha a identidade da marca com a visão mais abrangente da empresa sobre o conceito de “transporte”, que além do ride-hailing com carros e motas, já se expandiu para trotinetes partilhadas, esclareceu a empresa em comunicado.








