Ecossistema empreendedor mundial continua na mira dos investidores

O investimento internacional em start-ups está bem e recomenda-se. Pelo menos de acordo com o Global Startup Ecosystem Report, uma pesquisa da Startup Genome divulgada ontem.
O estudo, promovido anualmente pela Startup Genome, envolve mais de um milhão de start-ups de mais de 30 países e revela algumas pistas sobre a performance deste mercado no ano que passou. Uma delas aponta para o facto de, globalmente, o ecossistema de start-ups continuar a crescer no que toca a investidores capital risco.
De acordo com esta pesquisa são quatro os subsetores com maior índice de crescimento. A saber: Adv. Manufacturing & Robotics (+189%); Agtech & New Food (+ 171%); Blockchain (+163%); e Artificial Intelligence, Big Data & Analytics (+77.5% ).Pelo contrário, os setores que registarem maiores quebras foram Adtech (35%); Gaming (27%); e Digital Media.
No que toca à performance dos diferentes países no domínio das start-ups, com destaque para as deep tech, o estudo da Startup Genome coloca na frente a China e os Estados Unidos. Destes têm surgido o maior número de patentes registadas e também a maior percentagem de empresas avaliadas em mil milhões de dólares, as chamadas unicórnios.
No ano passado, por exemplo, 41% dos unicórnios mundiais estavam concentrados nos Estados Unidos e 35% na China. Este último país dominou no sector do registo de patentes. Quanto aos números envolvidos no ecossistema de start-ups, esta “economia” gerou mundialmente, entre 2015 e 2017, perto de 2,3 biliões de dólares, revela o estudo.
O Global Startup Ecosystem Report identifica também que a grande fatia das start-ups líderes se enquadram naquilo que designa de “nova era tech” e na qual se incluem temas como robótica, Inteligência Artificial ou blockchain, entre outras. Consulte a totalidade do estudo aqui.