CB Insights lista as 150 start-ups digital health mais promissoras do mundo

A lista de vencedoras do 4.º Digital Health 150 inclui start-ups que trabalham na interoperabilidade e integração de dados, cuidados domiciliários e monitorização, AR/VR em cuidados de saúde e cuidados híbridos.

O 4.º Digital Health 150, da CB Insights, é um ranking anual das start-ups digital health (saúde digital) mais promissoras do mundo, à escala mundial, que transformam os cuidados de saúde com tecnologia digital.

Este ano, na lista de vencedoras incluem-se start-ups que trabalham na interoperabilidade e integração de dados, cuidados domiciliários e monitorização, AR/VR em cuidados de saúde, cuidados híbridos, entre outros setores de atividade.

A lista do Digital Health 150 de 2022 angariou cerca de 5,6 biliões de dólares em financiamento agregado, em 378 negócios, desde 2017 e inclui start-ups em diferentes fases de investimento, desde a early stage até unicórnios.

Os vencedores estão focados desde a recriação dos cuidados clínicos, passando por tornar os cuidados de saúde mais acessíveis às populações desfavorecidas, até alavancar tecnologias como a AR/VR para melhorar a formação cirúrgica.

Modelos de negócio, dinâmica no mercado, financiamento, relações comerciais, perfis de investidores, posicionamento competitivo, novidade tecnológica foram, entre muitos outros, foram alguns dos critérios para a seleção das start-ups que constam desta lista.

Olhando para a lista dos 150 selecionados, constata-se que são poucos os repetentes, ou seja, cerca de 90% dos vencedores deste ano não constava da lista do ano passado. A grande percentagem de start-ups novas resulta, em parte, da maior atividade de M&A e IPO em 2021, que registou saídas recorde na área da saúde digital.

Por outro lado, a representação global cresceu, já que os vencedores deste ano abrangem 18 países de cinco continentes. 25% está sediado fora dos EUA, país que lidera a lista. O Reino Unido surge em segundo lugar, com nove vencedores, seguido do Canadá, com cinco, e do Brasil, com três.

O foco de muitas das start-ups está nos diagnósticos. A categoria de rastreio, monitorização e diagnóstico lidera com 29 start-ups, representando quase um quinto do Digital Health 150. Esta categoria é seguida pela interoperabilidade, dados, & analytics (12% dos vencedores), cuidados virtuais (11%) e envolvimento digital com o paciente (11%).

Quase metade dos vencedores são start-ups em fases early stage. A lista deste ano inclui apenas cinco unicórnios contra os 17 da lista anterior.

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