Três mitos que podem comprometer a sua estratégia de crescimento

Crescer ou morrer são duas hipótese que os negócios enfrentam. Os economistas chamam-lhe o imperativo do crescimento. Mas o que é que pode condenar uma estratégia de expansão?

Se uma empresa não estiver verdadeiramente empenhada no seu crescimento, e não for atraente nem para investidores nem para funcionários com talento, a longo prazo a falência pode ser uma inevitabilidade. Mas o que é que pode ameaçar uma estratégia de crescimento? Em vez de procurar um culpado, o empreendedor deve olhar-se ao espelho, porque como explicou  a estratega Theresa Ashby, citada pela Forbes, “os executivos aceitam como verdade os seus sagrados conselhos. Alguns irão mesmo até aos confins da Terra para proteger esses interesses. E a proteção de interesses pessoais impede o crescimento”.

Ao longo da sua carreira de mais de 30 anos, Ashby já ocupou inúmeros cargos de liderança, geriu orçamentos multi-milionários e é ainda autora e oradora na área do crescimento estratégico. Numa entrevista à Forbes, partilhou três mitos que podem comprometer seriamente uma estratégia de crescimento:

Mito 1: Desenvolver o plano estratégico de crescimento perfeito. “Antes de mais, pergunte a si próprio que interesse há em elaborar o plano estratégico de crescimento perfeito”, diz Ashby. “Supostamente não será porque isso validará o executivo como um líder superior? Contudo, a perfeição pode ser sinónimo de estagnação”.

Mito 2: A minha estratégia dará responsabilidade aos meus funcionários. “Infelizmente as coisas não funcionam assim”, explica Ashby. “Na verdade, o que normalmente acontece é que a maioria dos executivos nem sequer percebe o seu papel numa estratégia abrangente. É preciso definir o que entende por estratégia e, de seguida clarificar quem serão os implementadores táticos e como podem ser bem sucedidos. Nem todos têm estas competências. O trabalho tático adequado precisa de ser feito e um líder precisa de distribuir responsabilidades pelos seus funcionários”.

Mito 3: A pessoa a quem confio a missão de implementar a estratégia de crescimento deve ser o meu empregado favorito, porque a lealdade é o mais importante. “Será o seu funcionário preferido a pessoa mais competente para liderar o processo de implementação?”, pergunta Ashby. “A lealdade não pode atrapalhar os seus interesses. Frequentemente, os líderes podem perder o discernimento para perceber que o retorno de investimento do empregado perfeito já não existe. Por vezes a complacência e a exploração de uma relação podem turvar a sua capacidade de julgamento”.

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