Schroders Capital apresenta dois novos fundos ELTIF de private equity
Os novos fundos, o Semi-Liquid Global Private Equity ELTIF, de subscrição e resgate regulares, e o Global Direct IV Access, que investe em coinvestimentos globais, destinam-se a pequenas e médias empresas na Europa e América do Norte.
A Schroders Capital, o negócio de mercados privados da Schroders, que gere 99.300 milhões de dólares, anuncia o lançamento de dois novos Fundos Europeus de Investimento de Longo Prazo (ELTIF), que vêm reforçar a sua atual oferta de soluções de mercados privados para investidores de banca privada.
O primeiro ELTIF (Schroders Capital Semi-Liquid Global Private Equity ELTIF) é um fundo evergreen, com subscrições e resgates regulares, enquanto o segundo (Schroders Capital Global Direct IV Access) é um fundo fechado que investe em conjunto com o principal fundo de coinvestimento global da gestora.
Ambos os fundos seguem estratégias semelhantes e investem em aquisições de pequena e média dimensão na América do Norte e na Europa. Com estes lançamentos, a Schroders Capital reafirma a sua posição de liderança na oferta de soluções inovadoras de mercados privados para um segmento mais vasto da comunidade de investidores, tornando acessíveis as vantagens do private equity a investidores profissionais e não profissionais, explica a Schroders Capital em copmunicado.
O Schroders Capital Semi-Liquid Global Private Equity ELTIF tira partido do novo enquadramento regulatório ELTIF 2.0, mais flexível, e baseia-se no sucesso do reconhecido fundo Schroders Capital Semi-Liquid Global Private Equity, lançado em 2019 e que conta atualmente com um volume superior a 2.400 milhões de dólares, com investidores de todo o mundo. Um dos principais fatores para este sucesso tem sido o historial do fundo, com uma rentabilidade anualizada de 14,3% desde a sua criação e uma carteira atrativa de pequenas e médias empresas da América do Norte e da Europa.
Os investimentos do ELTIF serão realizados maioritariamente através de coinvestimentos e participações secundárias lideradas por GPs, que representam uma forma eficaz e eficiente, do ponto de vista das comissões, de investir em private equity. O fundo Global Private Equity ELTIF investirá em conjunto com o fundo flagship Global Private Equity.
Graças à sua estrutura evergreen, o novo fundo combina as vantagens da experiência institucional em mercados privados com uma estrutura flexível, que permite subscrições mensais e resgates trimestrais.
Por seu turno, o Schroders Capital Global Direct IV Access investe em conjunto com o prestigiado fundo de coinvestimento da Schroders Capital, o Global Direct IV, que conta com cerca de 700 milhões de dólares em compromissos por parte de investidores institucionais e que já realizou várias operações. O ELTIF oferece aos investidores de elevado património uma forma de aceder ao fundo através de uma estrutura mais adequada a clientes privados, mas sem os níveis adicionais de comissões normalmente associados a outros feeders. O Global Direct IV Access tem uma duração de nove anos, sendo por isso ideal para planos de poupança de longo prazo.
Segundo Georg Wunderlin, CEO da Schroders Capital, “existe um interesse crescente pelas oportunidades de investimento em mercados privados, mesmo entre investidores privados, para quem estas oportunidades eram anteriormente inexistentes ou muito limitadas. Felizmente, isso está a mudar. Com a estrutura flexível dos nossos novos fundos ELTIF, estamos a contribuir para uma maior democratização dos mercados privados na Europa”.
“Os investimentos em mercados privados são adequados para integrar as carteiras de muitos investidores, do ponto de vista da rentabilidade e da diversificação. Têm um efeito estabilizador, ao apresentarem uma baixa correlação com os mercados cotados, e oferecem acesso a oportunidades de crescimento a longo prazo”, acrescenta.
Sendo veículos de fundos regulados pela UE, os ELTIF beneficiam agora das alterações introduzidas pelo ELTIF 2.0, que entrou em vigor em janeiro de 2024, aumentando a flexibilidade e simplificando os processos de investimento. Este novo enquadramento regulatório apoia a oferta de investimentos em mercados privados a uma base crescente de investidores não profissionais.








