Quer trabalhar numa start-up? ambi.careers permite avaliar as melhores ofertas.

Start-up portuguesa lança plataforma que agrega mais de 2.400 vagas em start-ups com financiamento de capital de risco.

Trabalhar numa start-up continua a ser uma ambição para muitos profissionais: há espaço para crescimento, mais autonomia e contacto direto com inovação. No entanto, a instabilidade de algumas empresas levanta dúvidas legítimas sobre quais oportunidades representam, de fato, um passo seguro para o futuro.

Para responder a essa questão, a ambi.careers, plataforma portuguesa de recrutamento especializada em talento para o setor tecnológico, lançou uma nova plataforma que agrega, num só lugar, as vagas disponíveis em startups com investimento confirmado por fundos de capital de risco. Isto é, empresas com maior solidez financeira e perspetivas de crescimento.

“Sabemos que, do lado dos candidatos, o desafio não é só encontrar vagas, mas perceber onde vale a pena apostar. Esta nova plataforma ajuda a identificar oportunidades com maior segurança, ao destacar startups que já captaram investimento e têm o apoio ativo de fundos”, explica Leo Capelossi, CEO e fundador da ambi, que já trabalha diretamente com fundos como bynd.vc em Portugal e Espanha, ou DOMO.vc, um dos maiores fundos do Brasil.

A nova plataforma, já reúne mais de 2.400 vagas ativas em cerca de 1440 startups sediadas em Portugal, Espanha, Brasil, Estónia e Reino Unido, permitindo aos candidatos filtrar por indústria, estágio de crescimento (early stage, growth ou expansão), ou procurar por fundo de investimento. “Já há cada vez mais fundos interessados em listar as vagas abertas em empresas de seus portfólios de investimento, que por sua vez, ganham mais destaque e audiência qualificada, para candidatos em busca de posições em start-ups”, acrescenta Leo.

Como avaliar uma vaga numa start-up? A ambi.careers partilha também três dicas para ajudar candidatos a tomar decisões mais informadas. Primeiro, entender a fase da start-up – startups “Early Stage” (antes da Série A) pressupõe ambientes de maior risco, mas com mais espaço para crescimento e impacto individual; empresas em “Growth Stage” (Séries A e B) têm tração validada e equipas em expansão; e startups em “Expansion Phase” (Série C ou pré-IPO) têm habitualmente estruturas mais maduras, equipas maiores e foco em escala internacional.

Depois analisar o alinhamento da start-up com o perfil, porque nem todas as start-ups são para todos os perfis. Procure perceber se o ambiente de trabalho, a missão da empresa e a estrutura da equipa combinam com o que procura.

Por fim, avaliar o nível de transparência e clareza da vaga. Descrições vagas ou genéricas podem ser sinal de processos menos estruturados. Dê prioridade a oportunidades que detalham responsabilidades, reporting, expectativas de performance e benefícios, aconselha.