Portugal pode ser um hub para empresas internacionais de tecnologia, afirma estudo
O relatório “Embracing the Challenges of Digital Transformation”, da Akin Gump e PLMJ, afirma que Portugal oferece uma localização única para centros de dados.
Portugal tem uma localização inigualável para data centres que se comprometem com as melhores práticas em regras de proteção de dados e é um dos países mais estáveis, abertos e favoráveis para negócios na União Europeia em termos de inovação, digitalização e conhecimento técnico. Quem o diz é o estudo elaborado pela sociedade de advogados norte-americana Akin Gump Strauss Hauer & Feld e pela portuguesa PLMJ, com o apoio da Start Campus.
O “Embracing the Challenges of Digital Transformation” descreve Portugal como um hub acolhedor para grandes empresas internacionais de tecnologia e hyperscalers, e aborda concretamente os desafios de proteção de dados e segurança cibernética que surgem associados aos serviços digitais.
Destaque para o facto de Portugal ter uma estrutura regulamentar e um regime de aplicação na proteção de dados atraentes para hyperscalers, garantindo uma abordagem colaborativa, confidencial e de suporte. A par disso, a classificação de Portugal em cibersegurança aumentou exponencialmente a nível internacional desde 2018, e a aposta do país no conceito de “mobilidade de dados” resistiu à tendência de imposição de requisitos adicionais de localização de dados, além de respeitar os dados pessoais individuais.
De acordo com esta análise, Portugal adere às melhores práticas em proteção de dados e cibersegurança e alinha o seu quadro de cibersegurança com padrões e certificações internacionais líderes da indústria. Paralelamente é consistentemente classificado como um dos países mais inovadores e favoráveis aos negócios da UE. Além disso, beneficia de vantagens geográficas e tecnológicas, como uma rede cada vez maior de cabos de fibra ótica que o posiciona o país como “porta de entrada europeia” para África, América e outros destinos.
Do mesmo modo, Portugal não impõe restrições adicionais à utilização de cookies e e-marketing para além das estabelecidas a nível da UE, ao abrigo da Diretiva e-Privacy, e os reguladores nacionais de proteção de dados e segurança cibernética têm apoiado e colaborado com as partes interessadas privadas, incluindo hyperscalers.
O “Embracing the Challenges of Digital Transformation” defende ainda que Portugal está bem posicionado para acompanhar a transformação digital e para continuar a sua jornada como um dos pioneiros europeus em inovação tecnológica.








