Kaspersky avança previsões na área da cibersegurança para 2021

À semelhança de anos anteriores, os especialistas da Kaspersky analisaram os principais desenvolvimentos na área da cibersegurança dos últimos 12 meses e definem tendências para o próximo ano.
A Kaspersky apresentou as principais previsões para 2021, entre as quais se incluem a expansão do cenário de ameaças com a digitalização no setor da educação, a evolução de ataques direcionados a indústrias e novas oportunidades para propagar ataques, provocadas pelo desenvolvimento de vacinas contra a Covid-19.
No domínio da educação, as medidas de contenção impulsionadas pandemiacontinuam a transformar os sistemas de educação em todo o mundo. E, segundo a Kaspersky, o principal mobilizador destas mudanças – a digitalização – irá permanecer em 2021. Por outro lado, assegura, uma vez que a integração de redes sociais, serviços de vídeo e jogos no processo educacional provou ser eficaz, no próximo ano continuaram a desenvolver-se. E com as inevitáveis ameaças à privacidade. Por isso, aconselham os especialistas da multinacional, é importante os alunos e educadores estarem atentos à segurança dos seus dados pessoais e verificarem se as configurações corretas estão ativas, caso contrário podem ser vítimas de ataques.
A par deste setor de atividade, destaque também para o facto de os cibercriminosos desenvolvem ameaças direcionadas cada vez mais avançadas. Analisam de perto as características de negócios industriais e obtêm acesso a uma grande quantidade de informação sobre as suas redes tecnológicas. A Kaspersky prevê que esta tendência irá manter-se em 2021 eque os ataques de ransomware, mais especificamente contra sistemas ICS, irão tornar-se cada vez mais direcionados e sofisticados, usando táticas de APT. Trata-se de uma ameaça significativa, uma vez que as redes industriais se tornaram mais vulneráveis, devido aos limites impostos ao trabalho no local, bem como aos espaços de trabalho pessoais dos colaboradores. O aumento do número de pessoas ligadas às redes remotamente representa também um fator de agravamento desta ameaça.
No campo da saúde, a vacina contra a Covid-19 parece representar o principal motivo de interesse dos ciberatacantes, prevendo-se que no próximo ano os esforços para roubar dados de investigação sobre o coronavírus irão manter-se. Ou seja, qualquer empresa que alegue sucesso significativo no desenvolvimento de uma vacina poderá tornar-se uma vítima potencial de ataques direcionados.
Contudo, o foco na segurança digital dos hospitais permite antever que em 2021 haja mais colaboração entre especialistas de cibersegurança, organizações e sistemas de saúde, cada vez mais atentos à proteção das suas infraestruturas.