Governo quer start-ups a contribuir para 2% do PIB até 2023
O ecossistema empreendedor português já representa 1,1% do Produto Interno Bruno (PIB) nacional e foi responsável pelo crescimento do número de postos de trabalho. Se em 2016 o número de empregos em start-ups era de 15.534, em 2018 este valor acelerou para os 25.084 postos de trabalho.
Duplicar o número de start-ups, atingir mil milhões de euros em investimento no ecossistema e que este tenha um impacto de 2% do PIB. São estes os objetivos do Governo que foram anunciados ontem por André Aragão Azevedo, secretário de Estado da Transição Digital, no arranque da Semana de Empreendedorismo de Lisboa.
Atualmente, existem cerca de 2.500 start-ups registadas em Portugal, 162 incubadoras/aceleradoras, três unicórnios (empresas avaliadas em mais de mil milhões de dólares), 25 mil postos de trabalho criados e tudo isto representa um peso de 1,1% no Produto Interno Bruto (PIB), explicou o secretário de Estado da Transição Digital, que participou juntamente com Miguel Gaspar, responsável da mobilidade em Lisboa, Paddy Cosgrave, fundador e presidente da Web Summit, Teresa Cardoso Menezes, diretora-geral da Informa D&B, e ainda Madalena Tomé, presidente da SIBS, no debate “Retoma económica em Lisboa: onde estamos e para onde vamos?”, noticia o Observador.
André Aragão Azevedo falou também no contributo da digitalização para “eliminar o conceito de periferia” que muitas vezes marcava Portugal no mundo do empreendedorismo. A transformação digital chamou também à atenção para um fator: o aumento da velocidade e do ritmo da mudança das start-ups, acrescentou.
A Semana do Empreendedorismo de Lisboa arrancou ontem a sua nona edição e até dia 27 estão programados mais de 100 eventos, uma iniciativa que foi organizada em colaboração com 25 curadores de várias áreas.
Esta edição está centrada na retoma da economia da cidade, “procurando maximizar a sua eficiência, mas sem perder o foco na sustentabilidade”, pode ler-se no site oficial, num ano em que Lisboa é a Capital Verde Europeia. O objetivo principal passa por tornar a cidade mais resiliente e definir uma estratégia para que se possa “retomar, reequilibrar e reinventar..








