EurAfrican Fórum volta a debater o futuro das relações entre a UE-África

Nos dias 28 e 29 de julho decorre na Nova SBE, em Carcavelos, a 5ª edição do EurAfrican Fórum. Sob o tema “Empowering EU-Africa Alliance in times of disruption”, o evento vai reunir empresários, ativistas, investigadores e decisores políticos para debaterem temas como educação, saúde e ciência, economia e emprego, transição energética e digital.
O EurAfrican Forum 2022 (EAF), organizado pelo Conselho da Diáspora Portuguesa, uma organização não-governamental para o desenvolvimento, com apoio da Câmara Municipal de Cascais, está de volta para a sua 5ª edição. Sob o tema “Empowering EU-Africa Alliance in times of disruption, terá lugar nos dias 28 e 29 de julho de 2022, na Nova SBE, em Carcavelos, e tem como objetivo “promover um debate apoiado em ideias, realidades e projetos no interesse mútuo dos dois continentes irmãos”.
A quinta edição do EurAfrican Forum 2022 “vai colocar o foco em quatro grandes temas da atualidade que constituem a prioridade e o centro de atenção das instituições políticas e do governance mundial, dos setores empresariais, científicos e académicos, dos jovens e da sociedade em geral”, explica o Conselho da Diáspora Portuguesa.
O novo mapa geopolítico e geoestretégico mundial e o seu impacto na Europa e em Africa, saúde, educação e ciência num mundo pós-Covid, os grandes desafios na economia e no emprego, e as metas da transição energética e digital estarão em destaque durante os dois dias do evento.
Entre os oradores já confirmados figuram, entre outros, o ex-chefe da diplomacia portuguesa Paulo Portas, o presidente do Afreximbank, Benedict Oramah, os ministros da Saúde de Angola e Etiópia, Sílvia Lutucuta e Lia Tadessa, respetivamente, e Koen Doens, diretor-geral da Comissão Europeia.
Os Presidentes de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, e de Cabo Verde, José Maria Neves, participam no último dia de trabalhos, no painel “Diálogo entre Presidentes”.
O encontro, que tem periodicidade anual, juntará “líderes e agentes de mudança africanos e europeus”, como empresários, académicos, cientistas e decisores públicos e privados e vai procurar “novas oportunidades para analisar e evoluir no atual contexto de tensão geopolítica e geoestratégico global”.