Dia Mundial da Produtividade e o impacto das ferramentas de workforce management

As ferramentas de WFM podem ser a “chave” que as organizações otimizem a eficiência das suas operações e processos, evitando desperdícios de tempo.

Hoje assinala-se o Dia Mundial da Produtividade e analisar a importância das ferramentas de workforce management para a produtividade das empresas é cada vez mais uma prioridade. E também uma oportunidade para refletir sobre como as organizações podem melhorar os seus processos sem comprometer o bem-estar dos colaboradores.

Segundo os dados da Pordata, Portugal encontra-se em 17.º lugar a nível de produtividade no trabalho, dentro da União Europeia, enquanto o World Competitiveness Ranking 2025 coloca Portugal na 37.ª posição, entre 69 países.

A resposta aos desafios que surgem associados às mudanças rápidas e à crescente pressão sobre equipas e gestores, para uma produtividade sustentável, depende cada vez mais de ferramentas que permitam equilibrar eficiência operacional com qualidade de vida no trabalho. É neste contexto que, lembra a SISQUAL WFM, as ferramentas de gestão de trabalho – Workforce Management (WFM) – surgem como uma abordagem fundamental para garantir que os recursos humanos são planeados e geridos com precisão, respeito pelas normas legais e atenção às necessidades individuais. Como refere José Pedro Fernandes, vice-presidente da SISQUAL WFM, “ao longo dos últimos anos, setores como a saúde, o retalho, a indústria e os serviços têm enfrentado desafios crescentes na gestão de horários, turnos, absentismo e previsões de procura” e a resposta a estes desafios passa, muitas vezes, por adotar ferramentas de apoio à decisão, que permitam que as organizações analisem de forma eficaz a distribuição de turnos, o controlo de horas extra e a produtividade geral das equipas.

O responsável da SISQUAL WFM salienta ainda que o impacto da digitalização na gestão de equipas vai além dos indicadores de desempenho e que, por isso, quando se implementam sistemas de WFM eficazes, melhora-se a qualidade de vida dos colaboradores, criando equipas alinhadas, informadas e motivadas. Em suma, a produtividade já não pode ser vista apenas como um indicador numérico, porque está cada vez mais ligada à capacidade das organizações criarem contextos de trabalho estáveis, previsíveis e respeitadores do tempo das pessoas.

Desta forma, o uso de sistemas de gestão da força de trabalho é cada vez mais reconhecido como um instrumento que contribui para esse equilíbrio, promovendo decisões informadas, previsões mais fiáveis e uma alocação mais racional dos recursos. No fundo, estas ferramentas permitem: melhor antecipação de necessidades de pessoal, com base em dados históricos e previsões; uma gestão mais justa e transparente dos horários, respeitando preferências dos colaboradores; a redução de horas ociosas e a otimização da produtividade efetiva; o aumento da autonomia e do envolvimento das equipas, com maior acesso à informação; ou o cumprimento dos requisitos legais e redução do risco de não conformidades.

A título de exemplo, a SISQUAL WFM mostra que setores com a saúde ou o comércio, onde o planeamento das equipas é complexo e a carga de trabalho é variável, encontram neste tipo de tecnologia um alívio para a sua realidade diária e uma forma de manter a produtividade.

“Ao implementar um sistema de gestão mais eficiente, as instituições conseguem assim melhorar a produtividade sem comprometer a qualidade de vida dos colaboradores, obtendo não só maior valor competitivo no mercado, mas, sobretudo, garantindo benefícios para empresas e colaboradores”, conclui José Pedro Fernandes.

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