CFO portugueses no top 10 dos países mais otimistas da Europa

Os Chief Financial Officers (CFO) portugueses acreditam que só em 2022 conseguirão estar ao nível da pré-pandemia. A constatação é da edição do Survey Primavera da Deloitte.

A mais recente edição do CFO Survey da Deloitte constata que 52% dos Chief Financial Officers (CFO) inquiridos sentem-se mais otimistas, do que na edição de outono do estudo, quanto às perspetivas financeiras da sua empresa. A percentagem de menos otimistas diminuiu para 13%. Os líderes financeiros das empresas revelam-se agora mais otimistas do que no final do ano passado, à semelhança do continente europeu. Aliás, agora, os CFO portugueses estão no top 10 dos países mais otimistas da Europa.

O estudo, que contou com a participação de cerca de 1,559 CFO, de 19 países europeus, 227 dos quais em Portugal, revela, também, que apenas 25% dos CFO consideram que as suas empresas já estão no nível ou acima do ponto em que se encontravam antes da crise pandémica. Por outro lado, 50% dos inquiridos espera atingir níveis pré-crise apenas após a segunda metade de 2022, em comparação com os 35%, em média, na Europa.

Contudo, de acordo com o estudo, 55% dos CFO nacionais consideram que o nível geral de incerteza financeira e económica externa que os seus negócios enfrentam permanece elevado e 15% muito elevado.

Positivas são também as expetativas de emprego e investimento. Vejamos, cerca de 33% dos CFO em Portugal esperam aumentar o número de colaboradores durante o próximo ano, enquanto 50% afirma que o número deverá permanecer o mesmo. 38% das empresas consultadas prevê aumentar o investimento, contra 44% que não fará mudanças.

A digitalização é uma das prioridades futuras para os CFO, seguindo-se as iniciativas de redução de custos. Prioritárias são também as estratégias de expansão nos mercados existentes e a introdução de novos produtos e serviços.

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