Beta-i junta-se a consórcio europeu para dinamizar o ecossistema empreendedor
A Beta-i acaba de integrar o projeto AccelerAction. Construir um ecossistema empreendedor europeu mais equilibrado é o objetivo do projeto.
A consultora de inovação colaborativa Beta-i foi a entidade portuguesa escolhida para integrar o consórcio de 10 parceiros, de sete países – Áustria, França, Grécia, Irlanda, Itália, Portugal e Roménia – que vão desenvolver o projeto AccelerAction, pertencente ao programa Horizon Europe da União Europeia. Esta rede de parceiros tem como foco a ligação de aceleradores deeptech.
O programa em causa, que terá a duração 30 meses, visa construir um ecossistema empreendedor europeu mais equilibrado, ao ligar centros de inovação da Europa em fases de desenvolvimento diferenciadas, potenciando a partilha de conhecimento e experiência entre si.
O AccelerAction assume-se como uma oportunidade para moldar os futuros ecossistemas empreendedores europeus, reforçando a ligação entre os hubs mais sólidos, como o francês ou austríaco, com outros emergentes, como Portugal e Itália, para aumentar a sua competitividade e conectividade, explica a Beta-i em comunicado.
Entre os principais objetivos do projeto está ainda a criação de um programa de aceleração em rede para o futuro, que possa potenciar as próprias start-ups e empreendedores de cada região.
Com o arranque previsto ainda para este ano, a primeira fase do programa será a recolha de informação junto dos aceleradores de cada país. Com base em entrevistas, serão mapeadas as diferentes características de cada ecossistema, os seus principais desafios ao desenvolvimento e a sua realidade em matéria de igualdade de género.
Concluído este processo, será desenhado um mapa virtual do ecossistema empreendedor europeu, com um retrato da situação de cada mercado. Desta forma, será possível fazer a ligação entre os diferentes países, com a realização de encontros estratégicos e mesas redondas que promovam o debate e possam ajudar a resolver os desafios apresentados, tendo como exemplo a experiência dos mercados mais maduros.
Todo este processo permitirá a recolha de dados sobre os diferentes países, que terão como destino o desenvolvimento de um relatório final de projeto sobre o ecossistema empreendedor europeu. Este será posteriormente apresentado à União Europeia e poderá ser acedido por países além dos que fazem parte do consórcio.








