Beta-i e Banco Nacional de Angola renovam parceria no LISPA

A consultora mantém a parceria com o Banco Nacional de Angola para dar continuidade ao LISPA, um laboratório de inovação com vários programas de aceleração e incubação.

Depois da primeira edição realizada no ano passado, a iniciativa Laboratório de Inovação do Sistema de Pagamentos de Angola (LISPA), desenvolvida pelo Banco Nacional de Angola, em parceria com o Ministério do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, vai continuar em 2021. O projeto volta a contar com a parceria da Beta-i e da incubadora Acelera Angola no que respeita à gestão executiva.

O LISPA consiste num laboratório composto por vários programas de aceleração e incubação de novos modelos de negócio que promovam o acesso da população adulta a serviços da banca no dia-a-dia (inacessível a cerca de 70% das pessoas) bem como a sua inclusão no sistema financeiro. Um desses programas é a Incubadora Fintech que na 1.ª edição recebeu cerca de uma centena de candidaturas, entre as quais foram selecionadas dez.

Os projetos selecionados receberam mais de 400 horas de formação e apoio de mais de 20 mentores em quatro etapas-chave: validação e regulação para adequação das suas operações ao mercado real; desenvolvimento da ideia; testes e elaboração de um piloto, e matching com investidores para a obtenção de financiamento no final do programa.

Para dar continuidade ao projeto e aumentar o número de start-ups incubadas serão abertas candidaturas para uma terceira turma de start-ups da Incubadora fintech e insurtech, o lançamento e abertura para candidaturas para o Beta-Start Luanda, programa de aceleração de start-ups de 3 meses, e duas edições do programa de ideação Beta-Shift, focado em ajudar empreendedores a criarem suas start-ups.

Eduardo Sette Camara, Head of Acceleration na Beta-i e responsável pelo desenho e implementação das iniciativas no LISPA, explicou que “este programa cria um ambiente de experimentação e inovação que acaba por servir de exemplo a outras empresas do setor privado e público sobre como aprender a gastar poucos recursos e ao mesmo tempo traçar uma trajetória de inovação e crescimento constante. Através da nossa metodologia colaborativa, conseguimos que as start-ups se apresentem a potenciais investidores e empresas com outro nível de evolução e adaptação ao mercado real”.

“Através do LISPA, estamos a estimular a criatividade da juventude angola, para que possam apresentar ao mercado e implementar soluções reais que venham resolver alguns dos nossos desafios económicos”, afirmou também Pedro Castro e Silva, administrador do Banco Nacional da Angola.

Em 2020, as entidades envolvidas apoiaram desenvolvimento de 20 start-ups, com 10 start-ups à procura de investimento e 10 em fase de desenvolvimento de pilotos.

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