Ex-CEO da Netflix revela segredo para conciliar trabalho e vida pessoal: não há reuniões depois das 17h

No Twitter, Marc Randolph, cofundador da Netflix, partilhou a sua estratégia infalível para manter o equilíbrio entre a sua vida pessoal e os compromissos profissionais.

No mundo dos negócios é comum ouvir os executivos que, para construírem uma empresa bem-sucedida, foi preciso abdicar de fins de semana e do tempo passado com a família e os amigos. Mas Marc Randolph, cofundador e primeiro CEO da Netflix, vai contra a ideia de que, para se ter sucesso nos negócios, é preciso “esquecer” a vida pessoal.

Num Tweet que se tornou vital recentemente, Marc Randolph conta como criou um negócio bilionário e conseguiu conciliar com o tempo passado com a família e os amigos.

“Trabalhei muito, durante toda a minha carreira, para manter a minha vida pessoal equilibrada com o meu trabalho”, escreveu Randolph. Isso inclui uma prática que o executivo dá prioridade há décadas: noites de terça-feira com a sua esposa.

“Durante mais de 30 anos, não me importava se estava a chover ou a fazer sol, todas as terças-feiras eu saía pontualmente às 17h00 do trabalho e passava a noite com a minha melhor amiga”, escreveu o empreendedor.

Para Marc Randolph, depois das 17h00 não há reuniões, perguntas de última hora e videoconferências.

“Nada atrapalhava. Nenhuma reunião, nenhuma videoconferência, nenhuma pergunta ou pedido de última hora. Se alguém tivesse alguma coisa para me dizer na tarde de terça-feira às 16h55, era melhor dizê-lo no caminho para o estacionamento. Se houve uma crise, vamos resolver até as 17h00”.

De acordo com Randolph, essas noites de terça-feira ajudaram-no a manter a sanidade e a colocar o trabalho sob uma nova perspectiva.

Embora tenha saído da companhia antes do período de grande expansão, durante os sete anos em que esteve à frente da empresa Randolph foi um dos principais responsáveis pela construção da cultura e dos pilares de negócios da Netflix, que é hoje avaliada em 161,76 mil milhões de dólares (148,53 mil milhões de euros).

“O que mais me orgulha na vida não são as empresas que criei, é o facto de poder abri-las enquanto permaneci casado com a mesma mulher; ver os meus filhos a crescerem e a conhecerem-se, e a gostarem de mim, e poder realizar as outras paixões da minha vida. Esta é minha definição de sucesso”, concluiu.

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