Norte-americana Azure Printed Homes usa plástico reciclado para imprimir casas em 3D

A partir de plástico reciclado, a Azure Printed Homes constrói casas e estúdios sustentáveis. Os preços podem chegar aos 40 mil euros.
O grave problema habitacional que afeta algumas zonas dos Estados Unidos tem servido de inspiração para muitas empresas para encontrarem soluções que ajudem a população a ultrapassar a falta de habitação. A tecnologia é a aliada perfeita nas novas abordagens que têm sido feitas a esta realidade como é o caso da Azure Printed Homes, de Los Angeles. Com uma população acima dos 3,8 milhões de habitantes, esta é uma das cidades com mais população do Oeste dos Estados Unidos, o que se reflete na escassez de oferta habitacional.
A start-up Azure Printed Homes meteu mãos à obra e lançou no mercado soluções inovadoras de casas, bem como de estúdios, que podem ser instalados nos jardins, neste último caso.
A proposta desta start-up consiste em imprimir em 3D, com plástico reciclado, o telhado, o piso e as paredes das instalações, conseguindo desta forma manter os custos de produção mais baixos. A informação disponibilizada pela start-tup no seu site, explica que 60% das instalações são construídas com polímero plástico à prova de água, encontrado em garrafas plásticas e embalagens para alimentos.
De acordo com a start-up já é possível fazer uma casa, com uma cozinha pequena e uma casa de banho, por valores na ordem dos 40 mil euros.

Exemplos de estúdios Azure instalados num jardim
A oferta da Azure Printed Homes distingue-se também pelo colorido que incorpora nas casas, nos estúdios e pequenos anexos que constrõe em 3D.
Ross Maguire e Gene Eidelman são os responsáveis do projeto e lembram que os resultados obtidos através da tecnologia de impressão 3D permite que as unidades de habitação sejam construídas de forma 70% mais veloz e com menos 30% dos custos associados aos métodos tradicionais de construção.
Os fundadores da Azure Printed Homes salientam igualmente as vantagens ecológicas da solução, já que, afirmam, além de consumir muitas matérias primas, o setor da construção é responsável por cerca de 20% das emissões totais de carbono do mundo.