Estes são os estrangeiros mais interessados na Web Summit

Americanos, franceses e brasileiros. O estudo de uma plataforma de viagens listou os estrangeiros mais interessados na conferência de tecnologia.
Lisboa está prestes a abrir portas para a 10.ª edição da Web Summit. O evento, que se realiza na capital portuguesa, entre os dias cinco e oito de novembro, vai atrair mais de 70 mil participantes de todo o mundo.
Foi a partir desta enchente de turistas amantes de tecnologia que a momondo, motor de busca de viagens, hotéis e aluguer de carros, tentou perceber qual a origem dos estrangeiros mais interessados na conferência.
Segundo os dados divulgados em nota à imprensa, são os cidadãos oriundos do país que criou o primeiro grande ninho de start-ups, os Estados Unidos da América, que mostram mais interesse no evento. Segue-se França, que viu nascer recentemente a maior incubadora de empresas do mundo, a Station F, o Brasil, o Reino Unido e a Alemanha.
Apesar de serem os techies dos Estados Unidos a liderar a tabela de maior interesse por Lisboa durante a semana da Web Summit – que vai manter-se em Lisboa durante, pelo menos, mais dez anos -, foram os brasileiros que mostraram um maior interesse pelo tema este ano. Quando comparado com o mesmo período do ano passado, foi o país com o maior aumento, 118%, nas pesquisas.
A terceira edição portuguesa da conferência tecnológica também parece ter despertado a atenção dos alemães. Face ao período homólogo, aumentaram o seu interesse em 50%. Na lista de maior crescimento de pesquisas encontram-se ainda França (+36%) e a Espanha (+34%).
Margarida Gameiro, porta-voz da momondo para o mercado nacional, conclui em comunicado que “nas pesquisas que foram realizadas para a altura do evento, a grande surpresa deste ano foi a procura por parte dos brasileiros por Lisboa, que registou um aumento superior a 95%, face a 2017, para os voos entre os dias 5 e 8 de novembro”. Acrescenta que, de facto, o crescimento das pesquisas para voos com origem no Brasil, está em linha com os últimos dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) que apresenta o Brasil como um dos mercados emissores que mais cresceu em agosto (+15,5%)”.