5 competências essenciais para conseguir qualquer emprego

Conheça neste artigo as cinco competências que deve ter no mercado de trabalho atual. Confira se tem todas.

No mercado de trabalho atual mais exigente e competitivo, as empresas esforçam-se para encontrar os trabalhadores mais competentes. Quanto mais alargadas forem as competências de um trabalhador, maiores serão as probabilidades de ele ser contratado.

Para muitos especialistas, nesta era da inteligência artificial combinar competências técnicas e humanas pode fazer toda a diferença na hora de conseguir e manter um emprego.

Para o ajudar, a Forbes partilha as cinco competências essenciais para conseguir qualquer emprego em 2024.

1. Pensamento estratégico (o que a IA não pode fazer)

A inteligência artificial deu passos gigantes nos últimos anos. A IA generativa, por exemplo, agora pode escrever, gerar imagens, áudios e até vídeos com um nível de sofisticação nunca visto antes. O que a tecnologia ainda não pode fazer, no entanto, é usar o pensamento estratégico. Embora a IA seja eficaz a analisar grandes quantidades de informações e a resumi-las, ainda carece das competências humanas, como o pensamento criativo e crítico, necessárias para tomar decisões. Estas competências vêm com a experiência e a prática.

Para treinar esta competência, analise os problemas mais simples a partir de vários ângulos e desenvolva múltiplas soluções. Também é importante dividir tarefas em partes para permitir uma abordagem sistemática. Faça tudo isto consistentemente e será um colaborador valioso para qualquer equipa.

2. Sentido de humor

As pessoas contratadas através da sua personalidade desempenham um papel crucial em ajudar a equipa nos projetos, mas também em elevar as pessoas e a cultura à sua volta. A verdade é que todos preferem trabalhar com pessoas de quem gostam e as pessoas engraçadas geralmente são bem acolhidas. Pode ser o colaborador mais esforçado no escritório, mas se não consegue articular ideias e não trabalha bem com os outros, então é menos provável que seja considerado um ativo importante para a organização.

“Isto não significa que tem que ser o palhaço do escritório, mas se tem a capacidade de animar e de criar uma atmosfera positiva, então é mais provável que o contactem para uma entrevista”, afirma a Forbes.

3. Comunicação intencional

A capacidade de expressar e articular ideias em qualquer formato será sempre uma competência importante. Mas, com os recentes avanços tecnológicos e da IA, é bom ir além disso. Muitas vezes, o nosso objetivo principal é apenas expressar ideias, sem pensar no que pode acontecer depois – pelo menos não conscientemente. Quando usamos a comunicação intencional, fazemo-lo com um propósito claro. É importante criar uma mensagem bem pensada que tenha em conta as necessidades do seu público, o contexto da mensagem e o resultado desejado.

A comunicação intencional é particularmente importante para os líderes, porque demonstra a capacidade de unir as pessoas em direção a um objetivo comum. Comunicadores intencionais participam de conversas importantes, fazem perguntas perspicazes e demonstram interesse genuíno nas pessoas e na organização, o que os tornam excelentes líderes e ótimos profissionais.

4. Competências ligadas aos dados

Com o esforço das empresas para tomar decisões baseadas em dados, a capacidade de transformar indicadores brutos em insights e ações é desejada em praticamente todos os setores. Os especialistas de dados, por exemplo, são particularmente procurados no marketing, porque as suas competências podem ajudar a interpretar dados de consumidores para adaptar campanhas e otimizar gastos com anúncios. As competências ligadas aos dados são úteis até mesmo no retalho, uma vez que as empresas precisam de saber como gerir o stock de forma eficiente e de captar as tendências dos clientes.

Com a necessidade de reduzir custos, otimizar recursos e simplificar operações, a aptidão para analisar e interpretar dados será sempre útil. Portanto, se quer adquirir uma nova competência e tem talento para trabalhar com números e padrões,  aposte na formação em dados.

5. Liderança

Quando as empresas de Silicon Valley fizeram cortes massivos em 2023, um dos principais motivos foi a necessidade de terem equipas mais reduzidas. O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, ganhou fama por assinalar 2023 como o “Ano da Eficiência” da big tech, ao cortar mais de 10 mil empregos, um terço dos quais eram gerentes intermediários.

Tendo em conta este cenário, seria tentador assumir que as competências de liderança já não são mais uma vantagem. No entanto, os líderes são ainda mais úteis em equipas reduzidas, pressionadas para alcançar os mesmos níveis de sucesso, senão maiores, com um número menor de membros.

Ter boas capacidades de liderança em organizações menores significa conseguir motivar os membros da equipa perante prazos apertados e responsabilidades maiores. Com menos níveis de revisão, os diretores devem adaptar-se e serem estratégicos na tomada de decisão.

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