3 mitos e verdades sobre criptomoedas, segundo a fintech alemã Vivid

Para ajudar os utilizadores a navegar no mundo das criptomoedas, a Vivid, a plataforma alemã que combina banca, investimento e cripto numa única aplicação, e que entrou no mercado português em julho deste ano, esclarece alguns dos mitos mais comuns sobre este ativo de investimento emergente.

O mundo está “viciado” nas criptomoedas e no dinheiro consideravelmente fácil que estas garantem em pouco tempo, considerando que negoceiam em alta. Em Portugal, apenas cerca de 2,4% da população possui criptomoedas, de acordo com uma análise da Triple-A.

Promessas de enormes ganhos frequentemente substituídas por receios de volatilidade, ou de cair num esquema e perder tudo, como também de investir em algo que destrói o ambiente, estão entre as principais preocupações dos recém-chegados, avança a Vivid em comunicado.

Tendo em conta este cenário, a fintech alemã, que entrou no mercado português em julho deste ano, desmitifica três mitos relacionados com as criptomoedas para que os utilizadores tenham a informação necessária para fazer escolhas informadas consoante as suas necessidades de investimento.

1. Todas as criptomoedas são prejudiciais para o ambiente
O impacto ambiental negativo das criptomoedas tem sido largamente discutido. Este aspeto está diretamente ligado ao processo de criação das moedas conhecido como “mineração”, no qual computadores de alta potência competem para verificar transações em troca de moedas. O problema é que este processo requer a utilização de grandes quantidades de eletricidade para alimentar algoritmos complexos fornecidos por fontes de energia não renováveis, tais como o carvão, o combustível fóssil mais poluente.

No entanto, ao passo que algumas moedas – como a Bitcoin – utilizam de facto uma grande quantidade de eletricidade, existem dezenas de grandes alternativas que se focam na sustentabilidade. Por exemplo, a Algorand foi alvo de grandes manchetes em abril, quando declarou que a sua cadeia de produção era neutra para o clima. Mesmo grandes moedas, como o Cardano, afastaram-se dos protocolos de Prova de Trabalho (Proof-of-Work) para alternativas que exigem menos energia. Nos dias de hoje os investidores que estão preocupados com o impacto que o seu investimento poderá ter no ambiente têm uma grande variedade de moedas à escolha, aponta a Vivid.

2. Investir em criptomoedas é difícil
Nos inícios das transações deste mercado, os utilizadores precisavam de fazer praticamente tudo sozinhos – desde a criação de uma carteira até à mineração e à criação das suas próprias ligações. Atualmente, estes passos já não são necessários, graças ao aumento das aplicações e intercâmbios que tornam a negociação de criptomoedas tão fácil como as compras online. Aplicações como a Vivid permitem aos utilizadores investir em ativos cripto fracionados numa questão de segundos, enviando de volta instantaneamente os seus lucros para a respetiva conta bancária, se assim o desejarem.

E, para além disso, no caso da fintech alemã, os utilizadores também dispõem de acesso gratuito às “Vivid Classes: in-app financial education”, uma ferramenta com a qual podem aprender a tomar decisões informadas face às suas necessidades financeiras, sugere a fintech alemã.

3. As criptomoedas são apenas esquemas de pump-and-dump
Um esquema de pump-and-dump envolve a compra de grandes quantidades, seguido da geração de um hype em relação a um ativo como uma criptmoeda, realizando a sua venda quando o hype atingir o seu expoente máximo e deixando aqueles que participaram no hype com grandes perdas. Estes esquemas são mais comuns com moedas desconhecidas, uma vez que influenciar o preço da Bitcoin, Ethereum, ou outras moedas já estabelecidas é bastante díficil.

Por exemplo, para influenciar significativamente o preço da Bitcoin, seria necessário comprar ou vender milhares de milhões de euros da moeda de uma só vez. Desta forma, os investidores que se mantenham com moedas estabelecidas reduzem radicalmente as hipóteses de serem apanhados num esquema pump-and-dump.

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