3 erros que as pessoas cometem no LinkedIn em tempos de pandemia

O especialista de marketing e coach de LinkedIn Al Tepper diz que há três coisas que não podemos deixar de prestar atenção durante estes tempos quando estivermos a usar o LinkedIn: a publicação, o serviço e a relevância.

Desde o início da pandemia, o LinkedIn refere que registou um crescimento de 35% na procura de empregos no setor dos cuidados de saúde.

A rede profissional revelou que está comprometida em ajudar as empresas a continuar a recrutar, principalmente nos setores da saúde, da distribuição e retalho. Por isso decidiu permitir às empresas publicar os seus anúncios de recrutamento de forma gratuita.

“A batalha global que enfrentamos com esta pandemia iluminou os nossos heróis locais — desde médicos, enfermeiros e profissionais de saúde que cuidam da nossa saúde — até aos produtores agrícolas, motoristas, empregados de armazém e de retalho, todos os que fazem com que a comida e outros bens essenciais cheguem até nós. Uma vez que trabalham 24 horas por dia nas linhas da frente, estamos comprometidos em fazer tudo o que conseguirmos para ajudar as empresas a encontrar as pessoas que precisam para responder à crescente procura para este tipo de serviços essenciais”, lê-se no comunicado oficial do LinkedIn.

Mas será que as pessoas estão realmente a saber usar a plataforma em tempos de isolamento social? Será que mudou alguma coisa no comportamento dos utilizadores desde o surgimento do Covid-19? O especialista de marketing e coach de LinkedIn Al Tepper aponta três erros que as pessoas cometeram ao usar a rede social nas últimas semanas e ao que devem prestar atenção para manter a visibilidade em tempos de crise: a publicação, o serviço e a relevância.

1. Usar o LinkedIn como se fosse o Facebook
A crise deixou as pessoas mais emotivas e mais sensíveis. E isso acaba por se refletir nos conteúdos. Na tentativa de parecerem autênticas, as pessoas confundem o propósito das redes sociais. Os profissionais choram durante uma reunião de trabalho? Não. Passam o tempo todo a reclamar de alguma coisa? Também não. Agora é a altura de ser mais profissional do que nunca. Humanizar os relacionamentos não significa não ser profissional.

2. Enviar mensagens desesperadas ou como se fossem spams
Enviar convites para estabelecer ligações a toda a hora. Este hábito aumentou drasticamente à medida que o tempo de quarentena elevou o desespero das pessoas, impedidas de se encontrarem fisicamente em reuniões. A pandemia não significa que terá mais sucesso ao enviar convites a toda a hora. Este comportamento pode ter o efeito contrário quando a crise terminar.

3. Publicar conteúdos irrelevantes
Os mercados estão ávidos por informação consistente. Não há máximo ou mínimo de conteúdos quando estes são relevantes.