Smart Open Lisboa está de volta com aposta no imobiliário

A nova edição do programa Smart Open Lisboa conta com apoios de grandes empresas como a Mota-Engil, Galp, EPAL e Sonae Sierra. As inscrições abrem dia 7 de dezembro.

É já a partir de dia sete de dezembro que começam as inscrições para a terceira edição do Smart Open Lisboa. Desta vez, o programa de inovação aberta da Câmara Municipal de Lisboa vai focar-se no imobiliário.

Depois do sucesso do programa passado, que teve como alvo a mobilidade e que contribuiu para o desenvolvimento de 15 projetos, o centro das atenções da iniciativa lisboeta moveu-se para outra área. Desta vez, o plano passa por encontrar/desenvolver soluções inovadoras no imobiliário, que tanto pode ser residencial, como comercial e que inclui toda a cadeia do setor – desde a construção à sua finalização, passando pelo licenciamento e promoção dos imóveis.

O programa conta com o apoio/parceria do Banco Santander Totta, EPAL, Galp, Gebalis, Mota-Engil Renewing e Sonae Sierra e com a organização da Beta-i. Estas insígnias não só vão lançar desafios às start-ups, como também as vão deixar testas as suas soluções num ambiente real.

Para participarem, as start-ups não podem estar numa fase embrionária.Têm de possuir como base do seu negócio uma solução para a área proposta pelo Smart Open Lisboa e têm de ter um protótipo (MVP) funcional ou uma solução de base tecnológica.

As inscrições podem ser feitas entre sete de dezembro e sete de fevereiro. Esta etapa do programa é feita online e só as start-ups que se enquadrarem melhor no programa passam à próxima fase. Algumas das componentes listadas pela organização no processo de seleção passam pela forma como as equipas resolvem os desafios lançados pelos parceiros, pelas mais-valias que o programa pode trazer à start-up, pelo potencial de escalabilidade e crescimento e, claro, pela exequibilidade do modelo de negócio proposto e as competências da equipa.

Entre os dias sete e 20 de fevereiro, as start-ups serão convidadas para fazer um pitch aos parceiros e organizadores do programa. A partir desta data haverá bootcamps, fases de preparação e experimentação até ao dia sete de julho de 2019, data em que ocorrerá um demo day.

Sobre este programa, Hugo Vaz de Oliveira, head of media & corporate relations, escreveu num artigo de opinião no Link to Leaders que “a cidade [de Lisboa] tem também de pensar na forma como se relaciona com os próprios lisboetas, mais do que com os turistas. Em que eixos assenta a visão dos decisores, que medidas podemos tomar para evitar erros que ocorreram em Barcelona, Berlim ou Roma, e que alienam e obrigam os lisboetas a viver em ‘bolsas’ na sua própria cidade? Algumas das respostas podem vir de programas como o Smart Open Lisboa (SOL), que pretende integrar na cidade o universo das start-ups e suas soluções inovadoras, para que possam contribuir para uma Lisboa melhor, mais inteligente e mais eficiente”.

Mais informações no site oficial da iniciativa.

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