Road Crab da Brisa recebe prémio europeu de inovação

O dispositivo desenvolvido pela Brisa Autoestradas foi concebido para remover objetos caídos nas autoestradas.

A Brisa Autoestradas foi uma das premiadas da primeira edição do Innovation Challenge da ASECAP – Association Européenne des Concessionnaires d’Autoroutes et d’Ouvrages à Péage (Associação das Sociedades Europeias Concessionárias de Autoestradas com Portagens).  Trata-se de uma organização que reúne 17 países (Áustria, Croácia, Dinamarca, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Marrocos, Polónia, Portugal, Sérvia, República Eslovaca, Eslovênia, Espanha e Turquia) e que envolve uma rede de mais de 81 mil km de rodovias com portagens, pontes e túneis.

No seu primeiro Innovation Challenge, a concessionária portuguesa de autoestradas foi distinguida pelo projeto Road Crab, um protótipo que tem como finalidade recolher objetos abandonados nas autoestradas, criando, assim, melhores condições de segurança para os automobilistas.

O Road Crab (que é manobrado por controlo remoto a bordo do veículo onde está instalado e com câmara de filmar), ajuda os operadores a detetarem os objetos espalhados na faixa de rodagem (que vão desde pedaços de pneus, a componentes de automóveis ou garrafas e de plástico), que muitas vezes representa, perigo para a circulação, para posteriormente, os recolherem em segurança, sem necessidade de sair do veículo.

Encontrar soluções inovadoras que possam ser usadas para detetar e remover objetos de grandes dimensões perdidos nas autoestradas ou limpar lixo das bermas foi o desafio lançado pela ASECAP neste Innovation Challenge. Os critérios de avaliação das soluções apresentadas envolveram a melhoria da segurança rodoviária (40%), a facilidade de execução (20%), a facilidade de utilização (20%) e o custo (20%).

No caso da solução encontrada pela Brisa, além da segurança dos veículos que circulam nas autoestradas, também a segurança dos seus trabalhadores sai reforçada uma vez que ficam menos expostos aos riscos. De acordo com a empresa está a ser equacionada a possibilidade de produzir este protótipo em série, e já foi submetido um pedido de patente no Instituto Nacional da Propriedade Industrial.

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