Prendas para os clientes? Só depois do Natal, aconselha especialista.

O especialista em relações corporativas John Ruhlin recomenda a compra de presentes para os clientes em alturas inesperadas, de forma a causar surpresa e impacto positivo.

Oferecer um presente aos melhores clientes e fornecedores faz toda a diferença na estratégia promocional da empresa. É comum ouvir-se dizer. Mas se quer causar uma boa impressão, saiba que a época festiva que se aproxima é o pior momento para presentear os clientes.

É o que diz John Ruhlin, especialista em brindes corporativos e autor do livro “Giftology”. Ruhlin argumenta que o envio estratégico de presentes pode ajudar a aumentar as recomendações de uma empresa e gerar relacionamentos mais significativos com os clientes.

O norte-americano é consultor de empresas como Wells Fargo ou Shell e de equipas como o Chicago Cubs ou o Orlando Magic, e defende que o Natal é uma das três datas em que as empresas devem evitar enviar presentes.

“Não envio nem um presente, numa perspetiva de negócios, entre o Dia de Ação de Graças e o Natal ou entre o Dia de Ação de Graças e o final do ano, porque acho que é a época mais ruidosa e desordenada do ano”, diz Ruhlin no podcast “Success Insider”. “Então, enviamos os nossos presentes nos restantes meses do ano”, sugere.

A ideia, como explicou ao Business Insider, é que os clientes ficam tão sobrecarregados com presentes simbólicos durante a época de Natal que a sua oferta terá poucas probabilidades de se destacar. Por outras palavras, é a época do ano em que se esperam presentes de qualquer lugar e de qualquer pessoa.

“Ensinamos as pessoas a não enviarem presentes em datas típicas, nem no Natal, nem em aniversários “, disse Ruhlin, que aconselha os clientes a oferecerem presentes em ocasiões inesperadas, como o Dia dos Namorados ou o Dia de São Patrício.

“No Dia dos Namorados, envie um presente com a seguinte mensagem: adoramos trabalhar consigo. No dia de São Patrício envie uma que diga: “Temos muita sorte em tê-lo como parceiro”, escreveu Ruhlin, referindo-se à multiplicidade de dias que pode escolher para presentear o seu cliente.

Deste modo, garante que elimina a sensação de dar o presente como algo que é esperado e aumenta a probabilidade de causar surpresa e gerar impacto.

Melhor ainda, adverte, nem espere por um feriado para presentear o seu cliente. Ruhlin recomenda surpreender os seus clientes com presentes planeados em momentos aleatórios do ano: “Pegue naquela garrafa de bom vinho que enviaria no Natal e envie em meados de fevereiro. Garanto que a resposta mais provável será: foi o melhor presente que recebi! Foi a única coisa que recebi no correio esta semana e que não é uma conta!”.

Enviar presentes nessas ocasiões pouco ortodoxas ajudá-lo-à a destacar-se da multidão, de acordo com Ruhlin, e fará com que o seu cliente sinta que o está a tratar com sinceridade e não por obrigação.

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