A nova imagem e estratégia para o campus de Carcavelos

O novo campus da Nova SBE traz um rol de novidades e mudanças, incluindo um espaço para start-ups e uma contínua aposta na internacionalização.
A escassos meses do novo espaço ser inaugurado, a Nova School of Business and Economics apresenta um novo rumo para a visão e estratégia da escola que celebra 40 anos em 2018.
Há sensivelmente quatro anos que se falava da relocalização da universidade de Campolide para Carcavelos. Este processo tinha como meta 2017. Com um ano de atraso, vai abrir as portas aos alunos já em setembro, altura em que começa o novo ano letivo.
A Nova garante que vai manter os seus valores de rigor, impacto, vanguardismo, conectividade e abertura ao mundo. A estes, vêm anexados os quatro atributos que a faculdade de economia quer passar: estilo de vida único, sentido de e para a comunidade, sentido de propósito e criar um impacto significativo.
O dean da Nova SBE, Daniel Traça, explicou em comunicado à imprensa que o objetivo passa por “trabalhar com os jovens e para os jovens, pois é deles o futuro. Acreditamos que, neste mundo cheio de oportunidades e riscos, o nosso papel enquanto escola é fundamental para trazer soluções efetivas com impacto. Estamos conscientes de que deixarão de existir fronteiras entre tecnologia e gestão, que é preciso criar uma sociedade mais inclusiva e humana, que é preciso ajudar governos a funcionar melhor e a servir melhor os seus cidadãos e, por fim, ajudar as empresas à disrupção. São os alunos, é esta futura geração que poderá fazer a diferença”.

Maquete 3D do novo campus de Carcavelos.
A internacionalização é outro objetivo da Nova SBE. Para desenvolver este processo, foram destacados três metas para os próximos anos:
– Elevar e manter a sua reputação: tornar-se uma marca incontornável no cluster europeu das melhores escolas do ensino superior;
– Gerir expetativas: crescendo, mas mantendo qualidade;
– Continuar a ser pioneira: sendo uma referência para o ensino na Europa e no mundo.
No apoio a este e outros desafios que a Nova poderá vir a enfrentar estão 37 empresas que contribuíram para o desenvolvimento do novo campus, entre as quais encontramos, por exemplo, nomes como Nestlé, Unilever ou KPMG.
Para Pedro Santa Clara, presidente da Fundação Alfredo de Sousa, “este projeto é um verdadeiro case study sobre o envolvimento com a sociedade. Uma escola que é também uma aceleradora de start-ups, um laboratório de inovação com empresas e uma plataforma aberta à iniciativa da comunidade, ao diálogo. Uma escola que está a ser construída com donativos de 37 empresas e mais de 600 pessoas. É, sem dúvida, uma maneira de estar diferente, uma maneira diferente de ver o mundo. Queremos que todos façam parte deste projeto”.
A campanha de crowdfunding no apoio à construção do novo espaço já ultrapassou os 37 milhões de euros. Ficam agora a faltar 13 milhões para completar o objetivo.
O novo campus vai ainda contar com um espaço dedicado a start-ups, intitulado Venture Lab. Segundo nota enviada à imprensa, este espaço, que é apresentado como um centro de empreendedorismo, tem como missão tornar-se um catalisador de inovação da escola para empreendedores internacionais e empresas. Isto será feito estabelecendo ligações entre a academia, os alunos, o ecossistema de start-ups e o mundo corporativo.