Mulheres com projetos inovadores podem inscrever-se até final de setembro

Esta edição vai premiar três mulheres, três projetos nacionais, num valor global de 18 mil euros, e a possibilidade de ser selecionado para o prémio internacional. As candidaturas entraram na fase final e terminam já no dia 30 de setembro.
Apoiar e dar visibilidade a projetos de mulheres portuguesas que se destaquem na área social, na educação, na proteção ou na biodiversidade, com o compromisso de apresentar soluções sustentáveis, que contribuam para uma pegada ecológica mais positiva, é o propósito de mais uma edição dos Prémios Terre de Femmes. Trata-se de uma iniciativa da Yves Rocher Portugal, que passa, numa primeira fase por um processo de seleção nacional, e numa segunda fase internacional, onde se reunirão os vencedores de cada país participante para encontrar o grande vencedor do prémio.
“Acreditamos que num ano particularmente difícil como este que estamos a viver, o Prémio Terre de Femmes reveste-se de uma importância ainda maior pois mais mulheres poderão necessitar de apoio. A experiência dos últimos 11 anos revela-nos que para além do donativo monetário, que pode ser determinante para o arranque ou manutenção de projetos, a visibilidade que as premiadas adquirem tem proporcionado sem dúvida uma alavanca forte na sua afirmação”, frisou Ana Ribeiro, diretora de marketing Yves Rocher Portugal.
As candidaturas ao prémio decorrem até dia 30 de setembro e podem participar projetos da área da sustentabilidade ambiental realizados através de uma Fundação, Associação ou ONG, ou ainda projetos desenvolvidos a título privado, desde que sejam projetos sem fins lucrativos.
Este ano e devido à situação pandémica, a Fundação oferece a possibilidade de antigas laureadas se voltarem a candidatar. Serão três os prémios pecuniários: o 1.º Prémio no valor de 10 mil euros, o 2.º de cinco mil e o 3.º de três mil euros.
Em 2020 o primeiro lugar da edição nacional foi atribuído a Helena Antónia com o projeto “Vintage for a Cause”. Trata-se de uma marca de economia circular que produz peças de roupa de design exclusivo com recurso a desperdícios têxteis e roupa usada. O processo de confeção adotado por esta empreendedora integra ainda costureiras séniores, já fora da vida ativa, o que se traduz também num projeto de sustentabilidade e inclusão social.