Maioria dos portugueses recorre aos serviços digitais de saúde
Mais de metade dos portugueses já utiliza os serviços digitais de saúde, como, por exemplo, as receitas eletrónicas. Mas são poucos ainda os que utilizam as aplicações móveis. Os dados são apresentados num de dois estudos coordenados pelo Movimento pela Utilização Digital Ativa.
Os portugueses recorrem com frequência aos serviços digitais na área da saúde, muito embora as aplicações móveis ainda tenham uma fraca adesão. Os dados são apresentados em dois estudos coordenados pelo Movimento pela Utilização Digital Ativa (MUDA), divulgados esta semana,
A Deloitte, em parceria com o MUDA e com a Roche, desenvolveu um estudo focado nos serviços digitais de saúde em Portugal, através do qual conclui que mais de 55% dos inquiridos gestores acreditam que os principais desafios para a transformação digital na área da saúde serão ultrapassados em menos de cinco anos. Para os gestores portugueses, a Interoperabilidade de dados, o Registo Eletrónico, a inteligência artificial, a monitorização remota de pacientes e a telemedicina são as tecnologias consideradas prioritárias.
Um outro estudo, realizado pela GFK, destaca que dois terços dos portugueses utilizam serviços de saúde através da Internet, sendo as receitas eletrónicas o recurso digital preferencial. Por outro lado, a utilização de aplicações móveis na área da saúde e do bem-estar parece estar longe de ser de frequente utilização.
Este mesmo estudo aponta para uma elevada percentagem de utilizadores diários da Internet (92%), o que pode ser explicado pelo facto de o inquérito, embora à escala nacional, ter sido limitado às pessoas entre os 35 e os 64 anos. Aliás, no grupo 55-64 anos a percentagem de utilizadores cai para 79%.
A receita sem papel, o Registo de Saúde Eletrónico e a App MySNS são considerados os principais progressos da transformação digital implementados em Portugal. O estudo procurou, também, perceber a relação dos doentes crónicos com a utilização de aplicações. Quase 94% dos inquiridos com doenças crónicas dizem nunca utilizar um serviço digital específico para monitorizar a sua doença.
Os dois estudos foram apresentados num evento promovido pelo MUDA, pela Roche e Deloitte – DIGITAL HEALTH – que decorreu esta semana.








