Grupo ISQ investe na Deep Focus para fazer prospeção sustentável de recursos marinhos
A start-up Deep Focus irá oferecer ao mercado serviços de consultoria de pesquisa e prospeção avançada com recurso a inteligência artificial.
O ISQ – entidade privada com serviços de engenharia, consultoria, inspeção, ensaios e atividades de I&DT e inovação – acaba de divulgar o seu investimento na Deep Focus. Trata-se de uma start-up que pretende contribuir positivamente para a neutralidade carbónica nomeadamente na pesquisa e prospeção sustentável e responsável de matérias-primas críticas em ambiente marinho e com recurso a tecnologia de última geração baseada em inteligência artificial (IA).
Pedro Matias, presidente do Grupo ISQ, frisou que “a principal missão desta start-up é maximizar o sucesso na descoberta de novas fontes de metais (caso do níquel, cobalto, cobre e elementos das terras raras) de alto valor económico e com o menor impacto possível para o ecossistema marinho”.
Esta start-up (que nasceu no final de 2016 de um projeto de prova de conceito desenvolvido pelo ISQ, no âmbito do programa Small ARTES da Agência Espacial Europeia – ESA), conta com uma equipa especializada em inteligência artificial e geologia que oferece ao mercado serviços de consultoria de pesquisa e prospeção avançada, quer na área da previsão e quantificação de recursos minerais críticos, quer no mapeamento de ecossistemas vulneráveis do mar profundo.
“A tecnologia que a Deep Focus utiliza consiste num sistema digital inovador, e em constante evolução, que permite integrar e processar dados de diversas fontes com IA, nomeadamente técnicas de machine learning, para gerar informação sobre áreas-alvo de elevado valor para diferentes tipos de metais, ajudando a identificar regiões e áreas vulneráveis em mar profundo”, explicou João Carvalho, CEO da start-up.
Esclarece ainda que “a pesquisa e prospeção marinha já é uma realidade atualmente e por isso é muito importante que a mesma seja feita com total responsabilidade ambiental e respeito pela biodiversidade. Acreditamos que a pesquisa e prospeção de matérias-primas marinhas desempenharão um papel crucial para a transição energética global e podem ser feitas de forma sustentável e responsável se houver um conhecimento real do fundo do mar, garantindo assim o mínimo de danos à biodiversidade”.
Neste momento, além de estarem a estabelecer parcerias com entidades privadas, académicas e regulatórias estão igualmente a desenvolver modelos mais customizados e adaptados às necessidades de cada cliente.








