Banco Mundial divulga relatório sobre negócios em 2019

O Banco Mundial publicou recentemente o relatório “Doing Business 2019” onde  analisa a economia de 190 países. Nova Zelândia, Singapura e Dinamarca alcançaram os melhores resultados.

Sob o tema “Training for Reform”, o Banco Mundial publicou recentemente o relatório Doing Business 2019 , o 16.º de um conjunto de relatórios anuais realizados por esta instituição que analisam os regulamentos que melhoram a atividade empresarial e aqueles que, pelo contrário, a restringem.

Este relatório reúne indicadores quantitativos sobre as regulamentações comerciais e a proteção dos direitos de propriedade num total de 190 economias, onde se englobam desde o Afeganistão ao Zimbabué

Em causa estão regulamentos que afetam diversas áreas da vida de uma empresa. Esta edição do relatório inclui 10 áreas relacionadas com a facilidade de fazer negócios. A saber: abrir uma empresa; lidar com licenças de construção; obter eletricidade; registrar propriedades; obter crédito; proteger investidores minoritários; pagar impostos; negociar além das fronteiras; fazer cumprir contratos; e resolver insolvências.

A performance nacional também foi avaliada no Doing Business 2019, com Portugal a posicionar-se no 34.º lugar (no total das 190 economias avaliadas) no ranking “Ease of Doing Business”. Já quando se trata dos 28 países da União Europeia, Portugal ficou em 14.º lugar, seguindo de países como a República Checa, Holanda, Bélgica e Itália.

A classificação de Portugal foi melhor em indicadores como “Trading Across Borders”, ao ocupar a 1.ª posição, “Resolving Insolvency”, onde está em 16.º lugar, ou ainda em “Getting Eletricity”, com a 32.ª posição.

Pelo contrário os piores resultados foram registados nas dimensões “Getting Credit” (112.ª posição), “Protecting Minority Investors” (64.ª posição), “Dealing with construction permits” (60.ª posição) e “Starting a business” (57.ª posição).

Este ano, o ranking global do “Doing Business 2019” é liderado pela Nova Zelândia, seguida de Singapura e da Dinamarca.

Entre algumas das conclusões do relatório destaque para:
# As economias com melhorias notáveis são o Afeganistão, Djibuti, China, Azerbaijão, Índia, Togo, Quénia, Costa do Marfim, Turquia e Ruanda.

# Um terço de todas as reformas regulatórias de negócios registadas foram protagonizadas pelas economias da África Subsaariana, com um total de 107 reformas.

# As economias dos BRIC – Brasil, Federação Russa, Índia e China – introduziram um total de 21 reformas. A obtenção de eletricidade e o comércio entre fronteiras foram as áreas que registaram mais melhorias.

Comentários

Artigos Relacionados