Startup Slam: o concuso que premeia start-ups de biotecnologia em toda a Europa

O ano passado decorreu em Berlim, mas este ano ruma a Copenhaga. O Startup Slam, que decorre na maior conferência de Biotecnologia, a Bio-Europe 2018, é uma oportunidade para conhecer as start-ups de biotecnologia mais inspiradoras da Europa.

O Startup Slam permite que empreendedores de toda a Europa apresentem as suas ideias inovadoras a um júri influente, composto por líderes de opinião de biotecnologia, negociadores, farmacêuticos, especialistas em negócios de biotecnologia e investidores.

Organizado pela Johnson & Johnson Innovation em colaboração com a EBD e a Karolinska Institutet Innovations, o Startup Slam inicialmente tinha como missão apresentar start-ups suecas a um público mais amplo ligado às áreas da biotecnologia e das ciências da vida.

Após o sucesso inicial, os organizadores decidiram expandir a iniciativa e passar a incluir start-ups de toda a Europa focadas em novas terapias, diagnósticos, tecnologias de plataforma e soluções de saúde digital.

Desde então, o Startup Slam tem sido integrado na maior conferência de biotecnologia da Europa, a BIO-Europe – que decorre de 5 a 7 de novembro, em Copenhaga, na Dinamarca – e que anualmente acolhe mais de 4 mil participantes de mais de 60 países.

O vencedor do Startup Slam terá não só acesso ao programa de mentores liderado por especialistas da Johnson & Johnson Innovation, mas também poderá ser divulgado através de press releases, cobertura de meios e posts nas redes sociais. Além disso, o vencedor do Startup Slam terá ainda acesso a um futuro evento EBD, com um  valor superior a 2 mil euros.

A minha start-up pode participar?

O júri do Startup Slam está à procura de jovens empresas que estejam a desenvolver uma nova ferramenta de diagnóstico, uma solução digital de saúde, uma plataforma de tecnologia ou um produto terapêutico em áreas como oncologia, neurociência, doenças cardiovasculares e metabólicas, hipertensão pulmonar, imunologia e doenças infeciosas e vacinas.

O vencedor do ano passado foi a Amylon Therapeutics, uma start-up holandesa de biotecnologia que trabalha no campo dos distúrbios do sistema nervoso central. Com a sua abordagem ultragenética, esta start-up concentra-se  o seu trabalho em doenças genéticas raras que podem ser usadas como uma possível porta de entrada para indicações mais comuns.

Segundo o CEO da Amylon Therapeutics, Thomas de Vlaam, “o Startup Slam foi uma grande oportunidade para mim e para a Amylon criar uma empresa consciente, através de um grande fórum público. O reconhecimento e a exposição que recebemos permitiram-nos fazer novos contactos com potenciais investidores e VCs. Além disso, foi ótimo o networking com a J&J e a sua expertise num momento tão importante no crescimento da empresa”.

O Startup Slam também inclui um prémio de escolha do público. Selecionada pelos próprios participantes da BIO-Europe, a start-up premiada terá a oportunidade de ver o seu negócio divulgado na imprensa e nas redes sociais.

Apenas oito empresas serão selecionadas para participar na competição Startup Slam. Antes do pitch na BIO-Europe, os candidatos pré-selecionados terão a oportunidade de participar num webinar especial, que irá prepará-los para a sua apresentação na BIO-Europe.

Mesmo que haja apenas um vencedor principal no BIO-Startup Slam deste ano, todas as empresas participantes sairão vitoriosas da competição, porque as ideias serão apresentadas à comunidade europeia de biotecnologia.

Se tem uma start-up e procura a plataforma perfeita de pitching, inscreva-se!  Pode fazê-lo até dia 5 de outubro.

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