75% dos negócios tem dificuldade em manter uma estratégia de marketing inovadora no Reino Unido

Cerca de três quartos (75%) dos negócios britânicos tem dificuldade em manter estratégias, táticas e tecnologias de marketing inovadoras, revela novo estudo.

75% dos negócios no Reino Unido tem dificuldade em manter estratégias de marketing inovadoras, segundo o estudo UK State of Digital Marketing Report 2024, da LOCALiQ.

A análise revela que 59% dos negócios cortaram nos budgets em 2023, especificamente na área do marketing digital. O search marketing (34%) e o marketing de conteúdo (31%) são as áreas onde mais se sentiu esta redução.

O maior obstáculo que os profissionais de marketing enfrentam está relacionado com o acesso, a organização e a utilização dos dados dos consumidores. Segue-se a dificuldade em “compreender e definir o público-alvo”.

“Covid, Brexit, inflação… a economia do Reino Unido passou por momentos difíceis nos últimos dois anos e parece que todos esses fatores estão a ter um efeito negativo nos orçamentos de marketing”, pode ler-se no documento. Os resultados de 2023 mostram um aumento de investimento, mas nos orçamentos mais baixos. Por exemplo, em 2022, apenas 1,7% das empresas tinham um orçamento inferior a 500 libras (o equivalente a 580 euros), mas, em 2023, 10% das empresas operaram com este valor na área do marketing.

Fonte: UK State of Digital Marketing Report 2024, da LOCALiQ

Ainda de acordo com o estudo, mais de dois terços (67%) das empresas britânica afirmam que o custo de vida afetou a forma como fazem marketing.

Quase metade (48%) de todas as empresas entrevistadas disseram que estavam completamente satisfeitas com o marketing que fizeram. No entanto, este número é ligeiramente inferior ao de 2022, ano em que 53% das empresas estavam completamente satisfeitas.

O Google lidera a lista de canais em que as empresas preveem gastar mais em 2024, com um aumento de 7% em relação ao ano passado. O Facebook caiu para o segundo lugar, com 35% das empresas a planearem gastar mais nesta rede em 2024.

Em relação aos canais que as empresas querem gastar menos, o YouTube ficou em primeiro lugar com 32% das empresas a optarem por gastar menos nesta rede em 2024.