Vegan Business investe exclusivamente em start-ups do mercado vegan

A indústria da alimentação e produtos vegan tem gerado projetos inovadores de star-ups em todo o mundo. Agora, há uma plataforma brasileira dedicada exclusivamente ao investimento neste setor.

A Vegan Business é uma plataforma brasileira de investimento em start-ups que atuam exclusivamente no mercado vegan, que começou a dar os primeiros passos no final do ano passado. O projeto foi implementado por Christian Wolthers, dinamarquês radicado no Brasil, que, por motivos familiares, decidiu entrar neste setor de atividade. Já trabalhava como business angel e mentor de start-ups, mas de outros setores de atividade, ao mesmo tempo que liderava a entrada do fundo britânico de venture capital Veg Capital, também focado neste nicho, no mercado brasileiro.

Conjuntamente com a consultora Nádia Gonçalves, adepta do veganismo, decidiu empreender nesta área de mercado e lançou a Vegan Business. Nasceu como um portal de conteúdos dedicado ao mercado de empresas vegan e plant-based, mas rapidamente os dois empreendedores perceberam a oportunidade de investimento que tinham em mãos e decidiram transformar o projeto numa plataforma de equity crowdfunding para investir em start-ups da área vegan. O investidor norte-americano Grant Lingel juntou-se ao projeto que, depois das devidas autorizações da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), começou a operar em outubro de 2021.

Desde então, a plataforma de investimento tem trabalhado na análise de start-ups aptas fazer rondas de investimento, já analisou 50 projetos e, até agora, já usaram a Vegan Business 1.850 investidores. Foram concretizados dois investimentos – na Chamaleon Sun, start-up de protetores solares veganos, e na Purifica, de leites vegetais – e prevê apoiar, a curto prazo, mais oito start-ups.

O foco desta plataforma são investimentos seed e pré-seed em projetos que trabalhem com produtos 100% plant-based ou isentos de origem animal. Os negócios devem ser brasileiros e ter uma abordagem de crescimento escalável. Projetos ligados à sustentabilidade bem-estar podem, no futuro, vir também a ser alvo de investimento na plataforma.

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