Tecnologias experienciais no topo das preferências dos consumidores

Os consumidores aderem cada vez mais ao experiencialismo e as empresas estão a adotar novas tecnologias para responder a esta tendência.

A forma como as empresas e marcas se conectam com os seus públicos baseia-se cada vez mais no experiencialismo, ou seja, em formas inovadoras de comunicação baseadas na experiência, na maioria das vezes com recurso a tecnologia disruptiva e que podem ir deste projeções em grande escala, a displays interativos, hologramas, realidade virtual ou realidade aumentada.

Um estudo europeu, desenvolvido pela Epson e intitulado “O futuro experiencial”, demonstra que as experiências são um dos caminhos para chegar “ao coração” do consumidor. 73% da amostra acredita que o experiencialismo se tornará no futuro dos eventos. Uma preferência que, de acordo com a  Epson, levará a que as empresas adotem o experiencialismo como forma a chegar melhor e mais eficazmente aos consumidores de hoje, especialmente junto do público mais jovem.

A pesquisa destaca a importância de elementos imersivos e experienciais para o futuro de eventos e experiências, com destaque nas áreas do turismo, lazer e retalho, não apenas para 78% dos millennials, mas também para outros inquiridos. 75% da Geração-X concorda que a experiência é o futuro dos eventos, tal como 74% dos Baby Boomers e 63% da Geração Z.

Por outro lado, 65% dos millennials estariam dispostos a pagar mais por um bilhete com um elemento experimental, seguido por 59% da Geração X, 52% da Geração Z e 52% dos Baby Boomers. Além disso, cerca de 64% dos millennials revisitariam um evento experimental, assim como 65% da Geração X , 56% da Geração Z e 59% de Baby Boomers. Ou seja, o experiencialismo pode assumir um papel fundamental não só para atrair novos consumidores, como também para incentivar a repetição de visitas e compras.

Esta pesquisa internacional da Epson foi desenvolvida pela Arlington Research em 26 países, Portugal incluído, com uma base total de 9.750 adultos, entre os 16 e os 65 anos de idade, que participaram num evento ou atração nos últimos 12 meses.

“As novas tecnologias estão a mudar drasticamente a maneira como as marcas se envolvem, entretêm e comunicam com seus públicos. A nossa pesquisa cria um forte call to action para que as empresas se concentrem na inclusão de elementos experienciais para os consumidores. Caso contrário, correm o risco de alienar e perder clientes, que podem recorrer a marcas concorrentes e outros eventos em busca de experiências superiores”, comentou Neil Colquhoun, vice-presidente da CISMEA e Professional Displays, da Epson Europe.

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